sexta-feira, 29 de maio de 2015

Visita de estudos

Os alunos da 3ª fase do curso Técnico em Segurança do trabalho noturno, orientados pelo instrutor Cassio Raul Cruz, efetuaram visita de estudos na Mina Coperminas, em Forquilhinha, onde visitaram galerias e assistiram detonações de rochas, após percorrerem uma rampa de 700 metros, alcançando a profundidade de 100 metros abaixo do solo.

Além disso, puderam visualisar camadas de carvão, caimento de rochas, sistema mecanizado de extração e como funciona uma correia transportadora de carvão.



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Estudantes colocam na passarela o aprendizado do semestre

Os temas “Verão Bucólico” e “Orientalismo Neon” foram colocados na passarela na tarde de terça-feira em um evento promovido pelo Curso Técnico de Produção de Moda do Senai Criciúma. Muita criatividade foi utilizada pelos alunos, que precisaram pesquisar a fundo os assuntos propostos para colocá-los em prática em cada detalhe do desfile. O evento fez parte do cronograma do semestre.

Conforme os professores de planejamento de Produção de Moda, Elizania Gomes Vitorio e Juliano Guimarães Felizardo, responsáveis pelo projeto, o desfile de moda promovido pelos alunos é a forma de colocar em prática todo o ensinamento trabalhado em sala de aula. “Eles são responsáveis por tudo, desde a pesquisa de tendências até a escolha da música e decoração para o desfile. O dever é fazer o planejamento, a organização e produção de um desfile de moda”, explica Felizardo.

A avaliação dos docentes foi positiva e animadora. “É muito importante ver um bom resultado na prática, pois é isso o que tentamos passar duram as aulas”, comenta Elizania. Durante todo o curso, aproximadamente oito professores ministram os conteúdos, divididos em três semestres.

Entre os adolescentes envolvidos no projeto, está a estudante Beatriz Cizeski, de 17 anos. O curso de Produção de Moda é o terceiro em que ela participa. Para a estudante, cada aprendizado representa uma maior preparação para o mercado de trabalho. “Desde que cheguei ao SENAI tinha ideia de entrar no universo da moda, mas os cursos têm me ajudado muito na escolha. A cada evento como esse nós saímos mais bem preparados”, comenta.

Na opinião da adolescente Francine Fernandes, de 17 anos, que também já concluiu um curso do SENAI e está finalizando mais um, tudo que antecede o desfile faz parte de um “ensaio” para o que a profissão oferecerá no mercado de trabalho, já que cada detalhe é levado muito a sério. “Para nós é como se estivéssemos realmente atuando em uma empresa. Encaramos desta forma e temos certeza que isso nos ajudará muito no momento em que tivermos que fazer a produção de uma passarela de verdade”, afirma a aluna.

Da mesma forma, o estudante Cleyton Martins se mostrou orgulhoso pelo resultado obtido pela turma. Para ele, o momento de colocar em prática é tão importante como o estudo teórico do conteúdo. “E desta forma que podemos conhecer verdadeiramente a profissão que escolhemos. Temos a oportunidade de decidir melhor qual o caminho queremos seguir”, completa.

Texto: A Tribuna.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Seis usos criativos do celular na educação

O professor está dando sua aula, esforçando-se para atrair a atenção dos estudantes e passar o conteúdo da melhor maneira possível. Correndo os olhos pela sala, se depara com um aluno alheio ao que está acontecendo, atento apenas a algo que segura embaixo da carteira: seu celular.

Quem trabalha com educação sabe como essa cena é corriqueira. Os alunos já se distraem facilmente quando não têm nada a mão, imagine com os celulares, porta de entrada da internet e do contato com seus amigos nas redes sociais. É quase inevitável o professor criar aversão aos telefones e declará-los inimigos número 1 do ensino.

Muitas escolas proíbem o uso do celular. Os estudantes precisam depositar as mochilas com os telefones na parte da frente da sala quando entram na classe. A proibição, porém, é normalmente mal recebida pelos alunos. O smartphone faz parte da rotina deles (e da nossa), é um meio de socialização e de expressão – o discurso das novas gerações é cada vez menos verbal e mais digital. Além disso, se eles estão sendo preparados para viver e trabalhar num mundo superconectado, qual o sentido de ficar no mínimo quatro horas “fora do ar” todos os dias?

Talvez, antes de embarcar nessa “guerra”, seja mais sensato reconhecer a importância do smartphone e utilizá-lo como ferramenta no processo de aprendizagem. A tecnologia na educação, se bem aplicada, pode servir, e muito, aos processos pedagógicos. A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), por exemplo, já se manifestou contra o veto ao celular. Confira agora seis ideias práticas para tornar o smartphone bem-vindo no processo educativo.

Comunidades no WhatsApp e no Facebook
Celulares podem ser um meio de criar comunidades de aprendizado, estimulando a relação direta entre alunos de diferentes escolas e cidades. Candidatos que prestaram o ENEM no ano passado montaram grupos no WhatsApp e no Facebook com até 40 mil participantes, nos quais compartilharam durante meses dicas de estudo e outras informações sobre o exame. O documento "Diretrizes de Políticas da Unesco para a Aprendizagem Móvel" cita o Yoza Histórias pelo Celular, projeto desenvolvido na África do Sul que conseguiu desenvolver uma comunidade de jovens leitores, atraídos pela possibilidade de ler e fazer comentários sobre contos.

Comunicação com o professor
Se os jovens não saem das redes sociais e usam os smartphones como principal acesso a elas, por que não falar com eles onde eles estão? Alguns professores estão sendo muito bem-sucedidos na estratégia de se comunicar com a classe por essa plataforma. Os alertas podem tratar desde a data de uma prova, de mudanças no cronograma de trabalhos a serem entregues até mensagens motivacionais. Essa forma de comunicação, além de ser muito eficaz, faz o aluno olhar para o professor como um “igual”, alguém que usa as mesmas ferramentas que ele.

O mundo como sala de aula
Os smartphones ajudam a derrubar as paredes da educação formal, confinada a salas durante séculos. Investir nas possibilidades virtuais pode ser uma boa maneira de se aprofundar nos temas e de atrair a atenção dos estudantes de uma maneira diferente.

Facilidades da tela digital
É muito comum os professores fazerem longas anotações na lousa ou mesmo imprimirem folhas com conteúdos ou exercícios para dar os alunos. Os smartphones podem ser um meio mais prático e ecológico – já que não exigem a impressão em papel – para distribuir o material. Os estudantes têm a alternativa de ler os textos passados pelos professores de forma digital, por meio dos diversos aplicativos de PDF e outros formatos que existem. O fato de as telas dos smartphones ficarem cada vez maiores e com maior resolução contribui para esse uso dos telefones.

Hi-tech
Segundo a UNESCO, na América do Norte e Europa vários projetos de realidade aumentada usam smartphones para revelar estruturas que não estão visíveis a olho nu. Um exemplo é um software concebido para estudantes de engenharia que possibilita ver os suportes estruturais de determinadas pontes.

Jogos e aplicativos
Atualmente, há diversos jogos e aplicativos desenvolvidos para plataformas digitais cujo foco é a educação. Eles podem ser encontrados nos mais diversos tipos e voltados a todas as disciplinas. Os games são uma maneira de tornar o ensino mais interessante e diferente – e muitos alunos têm mais probabilidade de aprender com eles do que com textos mais longos, cuja leitura exige concentração.

Fonte: Geekie.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Língua de sinais

Habitantes de uma cidade aprendem língua de sinais
para surpreender jovem surdo:

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Documentário "Janela da Alma"

O documentário "Janela da Alma" (João Jardim / Walter Carvalho) apresenta pessoas com diferentes graus de deficiência visual e trata a relação que elas têm com a visão e o olhar. Diversas celebridades como o prêmio Nobel José Saramago e o músico Hermeto Paschoal fazem revelações sobre o significado de não ver em um mundo com o excesso de informações audiovisuais.

A obra pode ser utilizada pelo professor para trabalhar temas como deficiência, visão e o excesso de informações audiovisuais. O documentário também pode traçar um paralelo com a mito da caverna de Platão.

Classificação: livre
Duração: 73 minutos


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Escolas filmam atuação de professores em sala de aula para melhorar ensino

A exemplo do que acontece em projeto da Fundação Bill e Melinda Gates, colégios brasileiros começam a filmar aulas de professores como forma de dar apoio e buscar melhores práticas. Os equipamentos são discretos e colocados de forma que o professor esteja em destaque e os alunos não percebam a gravação.

Apesar da resistência inicial, alguns professores têm mudado suas aulas e adotado maior interação com alunos. Em uma das escolas citadas no texto, o datashow deu lugar a mais instruções no quadro. Assim como acontece nos EUA, os sindicatos de professores no Brasil também são críticos da iniciativa.

Fonte: Porvir.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Aprenda a estudar pela Internet

Estudar pela Internet no conforto de casa podendo utilizar toda a capacidade interativa da internet por meio de vídeos, gráficos, animações e exercícios complementares, dá uma vantagem competitiva na hora do vestibular. Por outro lado, estar tão próximo de distrações como, a TV, o telefone e até mesmo as redes sociais pode acabar transformando as quatro horas que você separou para estudar em apenas dez minutos. Por isso, algumas dicas de como estudar pela internet:

Ambiente
Primeiro, escolha um ambiente calmo para estudar, buscando horários com pouca agitação na sua casa.

Distrações
Existem duas distrações: você e a internet. Estudar pela internet com as redes sociais e Messenger não dá. Com certeza você pode pensar que pode parar um pouquinho para fazer outras atividades durante os estudos. Mas não se engane, se cair nessa você irá se entreter com os seus amigos no Messenger ou nas redes sociais. Previna-se deste tipo de distração: desligue o Messenger e qualquer outra ferramenta de comunicação online, feche seu e-mail e os sites que não esteja relacionado à matéria.

Separe o material
Separe os materiais necessários para estudar: caneta, lápis, borracha, caderno e livros. Selecione também os sites que pretende obter informações. Além disso, leve uma garrafa de água e qualquer alimento para não precisar buscá-los depois.

Escolha o horário
Procure saber em qual horário é mais produtivo e o escolha para estudar. Estude todos os dias neste horário, desta forma você irá manter uma rotina e terá mais chances de se manter fiel a ela.

Fonte: Canal do Ensino.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

SENAI inicia mais um curso em Nova Veneza

Alunos do distrito de São Bento Baixo, em Nova Veneza, iniciaram nesta segunda-feira (11) o curso de Aprendizagem Industrial em Costureiro Industrial de Vestuário. A escolha se deu pela demanda que a empresa Damyller tem de serviço qualificado. Os jovens saem com formação e emprego garantido.

A coordenadora pedagógica Rosane Aléssio Dal Toé representou a unidade SENAI Criciúma, juntamente com a coordenadora de curso Graziela Feliciano e os docentes Robson Cechinel e Roger Arend. “O SENAI é uma entidade nacional e vai até os municípios ofertar cursos de alta qualidade”, frisou Rosane.

O prefeito de Nova Veneza, Evandro Gava, participou da aula inaugural. “Entendemos que investir em educação para os que vão nos substituir e em saúde para os que construíram a cidade é o nosso maior dever”, destacou o prefeito.

Durante a aula inaugural, o SENAI ofereceu aos alunos um delicioso coffee break.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Jovens de Santa Catarina são conclamados a lutar pela causa da educação

"Vocês vão anunciar a boa nova da educação". Foi assim que o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, deu as boas vindas aos 32 estudantes que passaram a integrar o programa Conexão Jovem, do Movimento A Indústria pela Educação. Eles participaram na sexta-feira e sábado (24 e 25), em Florianópolis, de um encontro preparatório para atuar como jovens embaixadores da educação. O programa reúne jovens que são destaques em suas comunidades para estimular uma atuação mais colaborativa com a escola e mundo do trabalho.

Em sua fala, Côrte revelou o anseio de envolver os estudantes na causa da educação para que juntos eles possam transformar a comunidade onde vivem. "Estamos trazendo jovens de todas as regiões do Estado para uma missão fascinante que é nos ajudar com o Movimento A Indústria pela Educação. Fazemos isso porque os jovens do mundo inteiro indicaram, em pesquisa recente realizada pela ONU, que a prioridade número um é uma educação de qualidade", salienta Côrte.

O especialista do Instituto Ayrton Senna, Mozart Ramos, conversou com os estudantes e enumerou dados que demonstram a urgência de ações voltadas à melhoria da educação. "Somos a sétima economia mundial, mas quando falamos do Índice de Desenvolvimento Humano estamos na 79ª posição. Somente a educação é capaz de alinhar desenvolvimento econômico e social e, apesar dos avanços, ainda estamos distantes daquilo que queremos deixar como legado", afirma. Para ele, estes jovens passam a ser referência para os demais. "O bem precisa ser a regra, não a exceção, e isso só se faz com jovens motivados. Você só constrói uma sociedade mais justa se entregar aos futuros cidadãos um mundo melhor. A educação só é libertadora quando promove valores éticos e morais capazes de gerar felicidade, justiça e oportunizar acesso à escola em todos os níveis", defende.

O diretor-executivo do Movimento A Indústria pela Educação, Antônio Carradore, destaca que diversos atores já estão envolvidos neste projeto. "São diversos parceiros, mas estamos trazendo agora o ator principal desse processo, que é o jovem. Queremos discutir com ele o que está acontecendo com a nossa educação e juntos encontrarmos caminhos para melhorar a qualidade do ensino oferecido", afirma.

Para Amanda Zanluchi, que aos 16 anos já decidiu que quer fazer medicina, a iniciativa da FIESC é inovadora. "É uma proposta diferente e vai contribuir para melhorar a educação". A jovem de Seara está no segundo ano do ensino médio e já participou de olimpíadas de matemática e recebeu menção honrosa. Ela também tem a melhor nota entre os alunos do ensino médio de sua cidade no ano de 2014.

Lucas Hoch, de 17 anos, quer participar do movimento para despertar em outros jovens o interesse pelo tema. "Educação te abre muitas portas, é o começo de tudo. Vou buscar formas inovadoras de ensinar e aprender. Pequenos atos podem mudar o mundo", acredita o estudante de Jaraguá do Sul que aprendeu em casa a importância da escolaridade. Filho de pais que abandonaram os estudos, Lucas foi inspiração que há pouco tempo eles concluíssem a educação básica. O pai é borracheiro e a mãe trabalha como empregada doméstica. Graças ao seu bom desempenho no programa de proficiência em inglês do SENAI, o Conexão Mundo, Lucas viajou para os Estados Unidos este ano.

Em Caçador, Cláudio Klaus Junior, de 17 anos, já teve experiências semelhantes com programas de desenvolvimento pessoal e já atuou como vereador mirim. "A educação é o que me guia e o conhecimento é algo que ninguém pode nos tirar. Vou fazer o que estiver ao meu alcance para que o Movimento siga em frente e seja ainda melhor", declarou o jovem.

Luana Machado, 19 anos, já tem enraizado o desejo de ajudar o próximo por seu histórico de voluntariado na comunidade onde vive, em Lages. "Acredito no potencial das pessoas e na transformação que é feita pela educação. Não estou lutando por uma causa minha, mas por uma causa em comum, que é para uma comunidade e quando a gente está lutando pelas pessoas não há valor que pague", ensina a jovem embaixadora.

No sábado, os jovens participaram de uma atividade em grupo para propor ações de melhoria da educação em suas comunidades. Todos os participantes do projeto passam a integrar as Câmaras Regionais do Movimento A Indústria pela Educação, ao lado dos vices-presidentes da FIESC.