sexta-feira, 27 de março de 2015

Pesquisa Bairro da Juventude

Foi realizada na semana que passou a Pesquisa de Perfil de Entrada com os alunos do SENAI Criciúma em parceira com o Bairro da Juventude. Esta pesquisa é realizada com os novos alunos dos cursos de Aprendizagem Industrial. Ao todo, participaram da pesquisa aproximadamente 260 alunos dos nove cursos que o SENAI Criciúma disponibiliza no Bairro da Juventude.


quinta-feira, 26 de março de 2015

Aprendizagem Móvel: tendência educacional de 2015

O tempo em que o uso de tablets, laptops e celulares servia apenas a momentos de lazer e distração está chegando ao fim. Ao longo dos últimos anos, o que é apontando como tendência educacional em 2015 vem se firmando dentro e fora da sala de aula: a aprendizagem móvel.aprendizagem móvel.

Termo derivado do inglês ‘Mobile Learning’, esta é uma das modalidades do ensino à distância, complementar aos métodos de ensino tradicionais, que potencializa a apreensão de conteúdos com o auxílio de aparelhos móveis e da internet.

Por que Aprendizagem Móvel?

A democratização do acesso à informação e educação é um dos ganhos imediatos da aprendizagem móvel. Possível apenas pelo amplo acesso da população à celulares e tablets - hoje, existem cerca de 7 milhões de telefones celulares no mundo.

Um exemplo curioso, na cidade de Lahore, no Paquistão, é de um projeto da UNESCO que utiliza o serviço de SMS para distribuir conteúdo educacional a alunos de baixa renda que já tenham concluído o ensino fundamental.

Outro exemplo é o projeto BLOOM, lançado em vários países europeus, com foco em taxistas e motoristas de ônibus, cujo horário de trabalho não permite, na maioria dos casos, frequentar aulas tradicionais. Este programa provou que é possível fornecer conteúdo relevante a estudantes em circunstâncias incomuns.

Combinação leva à perfeição

Por mais que a tendência aponte para a consolidação da aprendizagem móvel no cenário educacional, aliar a tecnologia a métodos tradicionais ainda é a forma mais completa de se pensar educação nos dias de hoje. O importante, para professores e estudantes, é saber como usar o meio certo, no momento certo, para otimizar a aprendizagem.aprendizagem móvel

Câmera

Fotografar com seu celular também pode ser mais que uma diversão ou trabalho. Com a câmera é possível ilustrar trabalhos, tirar fotos de anotações ou exercícios a serem consultados posteriormente.

Gravador de vídeo / som

Pode ser usado para realizar trabalhos em vídeo, como mini documentários, ou em áudio, como um programa de rádio, por exemplo, consultar material multimídia, entre muitas outras possibilidades.

Idiomas na aprendizagem móvel

Existem muitos aplicativos como, por exemplo, tradutores e dicionários que nos permitem realizar consultas rápidas referentes aos termos e significados.

Geolocalização

Muitos aplicativos móveis fazem uso da geolocalização. Sem dúvida, essa é uma das muitas funções que podem ser utilizadas para incrementar o processo educativo.

Mensagens

Forma fácil e rápida para motivar a comunicação direta fora da sala de aula entre professores e alunos ou mesmo para o estudo em grupo. O Whatsapp, aplicativo gratuito, tem sido amplamente utilizado para troca de informações e conteúdo, especialmente entre candidatos a grandes exames como Vestibular e Concursos Públicos.

Vale ressaltar que a aprendizagem móvel promove uma aprendizagem independente, ao mesmo tempo em que permite ao professor estender o ensino para fora da sala de aula.
Fonte: ExamTime.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Canal Futura estreia série sobre educação

Iniciou nesta segunda-feira (9) o programa "Destino: Educação Brasil - Diferentes realidades", realizado pelo canal Futura, em parceria com o SESI - Departamento Nacional, entidade do Sistema Indústria. A série contará histórias sobre experiências bem-sucedidas em salas de aula que visam ao avanço do desempenho escolar dos alunos.

Em formato de documentário, o programa terá 26 episódios, com 30 minutos. Cada um deles será gravado em um município brasileiro selecionado. O primeiro episódio será sobre a rotina de Thiago Perovano, na pequena cidade de Ibiraçu, no Espírito Santo. O garoto de 11 anos cursa o 5º ano da Escola Municipal Ericina Pagiola. Partindo de sua rotina escolar, o programa mostrará o trabalho de gestão na área de educação no município, da diretora da escola, coordenadoras pedagógicas, corpo docente e sua relação com alunos e famílias que participam da vida escolar.

Veja abaixo como serão as exibições da série:
Data e horário: segundas-feiras, às 20 horas
Reprises: quintas-feiras, às 23 horas
Duração: 30 minutos
Classificação: livre

Os programas também estarão disponíveis, posteriormente, em www.destinoeducacao.org.br.

Fonte: FIESC.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Treinamento Portal do Aluno

Os alunos dos cursos de aprendizagem industrial e ensino superior, que ingressaram no SENAI em 2015, receberam nos últimos dias treinamento do Portal do Aluno, onde foram repassadas as funcionalidades do mesmo.

Os estudantes verificaram unidades curriculares, conteúdos ministrados, frequência e aproveitamento, além de responderem a pesquisa de perfil de entrada.

Para os alunos do curso superior, foi demonstrado também o Ambiente Virtual de Aprendizagem.


terça-feira, 3 de março de 2015

Reflexão sobre o uso de redes sociais no celular

O vídeo abaixo é uma reflexão sobre o mal uso de redes sociais utilizando telefone celular. Redes sociais aproximam os que estão longe e distancia quem está perto. Cuidado! Vamos usar com sabedoria e moderação!


segunda-feira, 2 de março de 2015

Professores e alunos podem ser amigos nas redes sociais?

Não existe um consenso sobre como deve ser a relação de professores e alunos nas redes sociais. Eles podem ser amigos no Facebook? As informações pessoais divulgadas nas redes interferem na relação em sala de aula? As redes podem ser usadas a favor da aprendizagem? Divulgado em 2013, o documentário ‘Uma escola entre redes sociais’ abordou o tema ao retratar o cotidiano de utilização do Facebook por professores e alunos do ensino médio do Colégio Estadual Brigadeiro Schoert, no Rio de Janeiro.

O objetivo era revelar as dinâmicas de como essa interação fora da escola acontece e para isso docentes e estudantes foram incentivados, em grupos, a debater o tema. O documentário é um dos resultados da pesquisa Redes Sociais na Escola, realizada pelo Observatório Jovem, da Universidade Federal Fluminense (UFF). ‘O espaço pedagógico da escola é pouco aberto para surpresas e as redes sociais nos abrem para o inesperado. A interação de professores e alunos nesse espaço permite que um conheça uma faceta do outro que não é demonstrada na escola’, afirma Paulo Carrano, coordenador do observatório e docente na faculdade e educação da UFF.

‘Eu não tinha nenhum aluno no meu Facebook, muito porque eu usava a rede para me comunicar com os meus amigos. Mas quando vi que as turmas do ensino médio tinham grupos das salas na rede, enxerguei isso como um canal de comunicação com eles’, contou no vídeo a professora de geografia Claudia Rodrigues. Segundo os relatos, o grupo é bastante utilizado pelos estudantes para a troca de materiais que os ajudam a estudar para provas, a realizar trabalhos e mesmo para continuar o debate sobre algum tema inicialmente abordado em classe.

Mas alguns dos estudantes entrevistados dizem que não costumam adicionar os professores como amigos na rede por ‘questões de privacidade’. Já outros dizem que não se importam, como a estudante do 2º ano Ana Caroline de Araújo Gaspar que diz não ter nada contra. ‘A postura do aluno no Facebook pode ser bem diferente da que ele tem na escola, mas isso não significa que ele é bagunceiro ou tira notas baixas. Mesmo o professor vendo o que a gente faz fora, isso não interfere na relação dentro da classe’. Já Ygor Marcolino de Oliveira, aluno do 3º ano, vê pontos positivos na amizade virtual. ‘Alguns professores postam coisas interessantes para a gente, postam matérias de prova para estudarmos e ajuda muito’, relatou.

A professora de história Luciana Dias, adota uma postura diferente de sua colega de geografia que disse ter criado um segundo perfil na rede apenas para essa interação com os alunos. Dias defende essa relação como um estímulo a aceitação individual. ‘É uma oportunidade que a gente tem de ensinar nossos alunos a sermos respeitados pelo que somos. Eu não vejo essa diferença, eu não sou a professora e a não professora. Eu sou eu, Luciana’.

Em um artigo publicado pela Universidade Federal de Goiás, os autores Delcides Rodrigues de Assis e Leonardo Antonio Alves ressaltam a importância do papel da internet na interação social, principalmente no que diz respeito a mistura da vida dentro das instituições de ensino com a pessoal. ‘É na junção desses planos através das redes sociais que a reação professor-aluno pode progredir. Apropriando-se das redes como meio de comunicação, o aprendizado será uma conquista mútua, dos alunos que conseguem tirar proveito de uma relação amistosa com seus professores, e destes, que na medida em que admitem as redes sociais como um novo ambiente de aprendizagem, podem utilizá-la, por exemplo, para postar os conteúdos propostos para as disciplinas’.

Mas ao mesmo tempo, essa postura é questionada por Carrano, pois quando os docentes estão usando seu tempo e recursos pessoais para disponibilizarem nas redes conteúdos educacionais, estão fazendo trabalho extra e sem remuneração. ‘O professor acaba levando trabalho para casa, pois muitas escolas não possuem internet ou computadores para eles usarem e ainda não enxergam isso como parte de seu trabalho’, explica.

‘Não há um consenso sobre essas condutas e acho que nunca vai ter. Mas espero que as instituições apoiem mais seus professores, que levem esse debate para o planejamento político-pedagógico, que encarem o fenômeno das redes sociais como um desafio e também como uma possibilidade educacional’, completa o professor.

Um ponto importante ressaltado pela professora de biologia Cristina Magella é sobre como essa interação virtual pode aproximar os docentes de seus alunos. Segundo ela, nenhum professor consegue ter uma relação mais próxima com todos os estudantes de uma turma, pois além delas serem numerosas, alguns alunos são mais tímidos ou simplesmente não se sentem confortáveis em se expor pessoalmente.

‘É uma forma de estar com o aluno no horário em que ele não está na escola. Estreita as relações e com isso ficamos sabendo um pouquinho da vida deles, o que também é bastante importante no processo de aprendizado’, afirma. E sua colega, Rodrigues, completa e vai além: ‘Descobrimos que muitas vezes eles são diferentes do comportamento que tem em sala de aula. Nas redes sociais vemos religião, carinho, rebeldia. Descobrimos um outro lado do aluno’.

Para ela, o que se descobre na relação pela internet pode ser comparado a momentos de interação extracurricular. ‘No meio do grupo o aluno é um e separado é outro. Se pegamos um ônibus junto com um aluno ou batemos um papo num passeio fora da escola é outra coisa, todo professor sabe disso. Essa aproximação que fazemos fora da escola, também pode ser feita pelo Facebook’.
Fonte: Porvir.

Assista a íntegra do documentário “Uma escola entre redes sociais” (22 minutos):