quarta-feira, 25 de setembro de 2013

6 ferramentas gratuitas para gestão de tarefas acadêmicas

Olá estudantes!
Nunca é tarde para experimentar alternativas para tirarmos o máximo proveito de nosso tempo no que diz respeito a gestão das dezenas de tarefas acadêmicas que recebemos diariamente. Pois bem, com a ajuda de una lista feita em Mashable temos aqui 6 serviços para deixar para trás os erros e tornar mais eficiente nosso estudo, recuperando grande parte do tempo que levamos na rede e otimizando nossos trabalhos em busca de melhores resultados.
Um aplicativo gratuito para Mac e dispositivos com iOS que com ferramentas de sincronização tanto entre equipes como entre usuários, permite registrar listas de tarefas, gerenciar projetos, armar um calendário, criar lembretes e controlar toda a vida escolar.
As clássicas flashcards ou fichas de papel usadas para estudar os conceitos aprendidos em cada matéria chegam a um novo nível em Quizlet, onde, além de ter milhares delas já prontas para usar e compartilhar economizando inclusive tempo desenhando-as, se faz possível sua criação combinando seu conteúdo com todo tipo de material multimídia. O resultado: atividades interativas (entre elas ortografia e em forma de provas) de incrível utilidade para maximizar a eficiência no estudo.
Google Docs, Gmail, Calendar, Books – agora em Google Play – e Google Acadêmico, são alguns dos serviços web mais úteis na atualidade ao prover de ferramentas para o trabalho colaborativo que em outros tempos nem se imaginavam. No entanto, em Google vão mais além ao agrupá-los todos num pacote de ferramentas para escolas, colégios, Universidades e demais centros educativos que desejam algumas funções exclusivas (como os domínios personalizados para as contas de email).
InClass, outro fascinante aplicativo gratuito disponível na App Store da Apple, busca dar solução a talvez o pior problema que se tem ao estudar, inclusive na educação universitária: esquecer de fazer os trabalhos ou sua data de entrega. Pois bem, além das notas de áudio e vídeo que se podem ter na aula, categorizar por assinaturas e compartilhar, o mais útil de InClass e seu sistema de alertas que avisa sobre os deveres que devem ser cumpridos. Enfim, um dos melhores organizadores para quando a memória não está lá essas coisas.
Dezenas de milhares de livros interativos mais conhecidos como eTextbooks, com descontos em sua compra e aluguel de até 50%, que destacam por material para quase todas as áreas do conhecimento e um elegante espaço para lê-los, armazená-los e gerenciá-los em conjunto através de sua interface web ou até desde seu aplicativo para iPad. Se complementa com opções para tomar notas e realizar anotações nos escritos.
Agora falaremos sobre o multifuncional aplicativo de notas que permite capturar todo tipo de conteúdo na web, armazenar imagens, gerenciar arquivos PDF, criar listas de tarefas, guardar apontamentos, classificar e ter acesso a toda a informação de forma sincronizada em qualquer dispositivo com conexão a Internet.
Aproveite!

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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Site gratuito oferece games divididos por matérias

“Desliga o videogame e vai estudar”. Com certeza você é ou conhece alguém que já ouviu esta frase. Entretanto, cada vez mais os jogos se aproximam do aprendizado, seja dentro ou fora da escola. A Escola de Games, por exemplo é uma plataforma on-line e gratuita, com mais de 1 milhão de acessos mensais, que oferece mais de 60 jogos para que crianças de 5 a 12 anos aprendam sobre matemática, português, inglês, geografia, história, conhecimentos gerais e ciências.
“Os jogos prendem a atenção das crianças, tornam as aulas mais divertidas e são uma alternativa para fugir do padrão livro, giz e quadro”, afirma Leopoldo Xavier, um dos fundadores da plataforma. Para ele, o jogo não tem o poder de substituir as aulas nas escolas, mas pode servir como ferramenta de apoio aos professores na hora de engajar e aproximar o conteúdo dos estudantes em sala de aula.
crédito notkoo2008 / Fotolia.comEscola de Games, com mais de 1 milhão de acessos mensais, tem mais de 60 jogos para crianças de 5 a 12 anos
  Por conta disso, na plataforma, cada um dos jogos vem com explicações sobre quais aspectos dos alunos podem ser desenvolvidos com ele, como exercitar o raciocínio lógico, compreender noções básicas de gramática e desenvolver a concentação para resolução de problemas matemáticas. Xavier afirma que o site foi projetado da maneira mais simples possível, para que os professores não tenham medo nem precisem de qualquer tipo de formação para usá-lo.
Entre os games mais jogados estão:
O Cores da Moda, que apresenta peças de roupa de diversas cores e, em cima, o nome de uma cor em inglês, por exemplo, black (preto). Cada vez que o usuário acerta, ele ganha esse item. Ao final do game, se o usuário tiver vencido todas as etapas, pode montar o visual da personagem como quiser.
Já o Fábrica de Palavras exercita a língua portuguesa. Nele, o jogador vai encontrar uma espécie de jogo da forca, em que palavras incompletas aparecem e é preciso que ele identifique qual letra deve ser usada para preencher o espaço vazio.
No Brasil na Copa, o aluno precisa estar por dentro de tudo que acontece pelo mundo para poder jogar futebol. Exatamente. Se responder corretamente as perguntas de conhecimentos gerais, ganha o direito de cobrar um pênalti.
Segundo Xavier, o processo de desenvolvimento dos games passa por cinco etapas. A primeira delas é a escolha dos temas que, por sua vez, são sugeridos pelos próprios usuários do site. Em seguida, um pedagogo entra em ação para definir quais serão as dinâmicas usadas para inserir o conteúdo necessário do aprendizado sem que a diversão se perca. E é só depois da conclusão do material pedagógico que o game entra no processo de desenvolvimento gráfico para ficar pronto para rodar na internet e em tablets.
Mais meninas
Uma pesquisa realizada pela própria plataforma ouviu 2.700 usuários e descobriu que o site é acessado quase três vezes mais por meninas do que por meninos e que, entre todos os usuários, 58% deles jogam com o acompanhamento dos pais. Para Xavier, é preciso realizar uma outra pesquisa para entender o motivo desses resultados mas, independentemente disso, se diz feliz com eles. “É muito bom saber que as crianças jogam acompanhadas dos responsáveis, sejam eles os pais e ou responsáveis, afinal, uma criança jogando sozinha no computador pode não alcançar os benefícios esperados de aprendizado”, afirma.
O site que está no ar desde 2009, quando tinha apenas quatro jogos disponíveis, vai passar agora a oferecer um game novo por mês. Segundo Xavier a meta é também trabalhar para aumentar o número de games que podem ser acessados nos dispositivos móveis.
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Jogo do MIT ensina ciência, engenharia e tecnologia

Tornar o processo de aprendizagem cada vez mais atraente para o estudante é um dos principais desafios da educação. Para tanto, muitas escolas veem incorporando novas estratégias de ensino. A inclusão de jogos como atividade complementar da grade curricular é uma delas. O problema é que nem sempre a utilização dos games alcança esse objetivo. Em alguns casos, os jogos podem ser considerados “bobinhos” pelos alunos ou então, o assunto pode ser visto por professores como muito denso para ser trabalhado na tela de um computador. Foi com a pretensão de atacar essas duas problemáticas que pesquisadores MIT (Massachusetts Institute of Technology) desenvolveram o The Radix Endeavor, um jogo que usa a lógica dos populares games de estratégia como World of War Craft. A ideia é ensinar estudantes do ensino médio assuntos de Stem (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e a matemática). O game, disponível em inglês, está aberto a participação de professores de todo o mundo e suas respectivas turmas.
Lançado neste mês, em caráter experimental, o Radix propõe estimular práticas de pensamento crítico, criação, colaboração e resolução de problemas. No jogo, assuntos de álgebra, geometria, probabilidade, estatística e biologia, por exemplo, são trabalhados dentro da lógica do desafio, uma das características mais marcantes dos games. O design, a jogabilidade e a possibilidades de interação com outros jogadores (como é o caso dos Massively Multiplayer On-line Games, jogos digitais que permitem a participação de vários usuários ao mesmo tempo) de casa ou do colégio, torna o Radix um game similar a outros que são mais populares. Para o desenvolvimento do jogo, foram necessários dois anos de intensas pesquisas no MIT.
crédito kovalenko inna / Fotolia.com
  Para participar do game, professores e alunos precisam fazer um pequeno cadastro no site. Em alguns instantes, o usuário já consegue criar o seu próprio avatar (personagem virtual) que o representará na aventura. Feito isso, o estudante já começa o jogo imerso numa ilha misteriosa repleta de espécies de plantas e animais desconhecidos. Ao caminhar pelo local, os jogadores poderão reconhecer essas espécies e outros tantos desafios que aparecerem diante deles. O principal objetivo será ajudar a encontrar solução para os problemas ambientais da ilha. Durante esse processo de busca, os jovens deverão estudar quais são as principais causas desses problemas e de que maneira podem salvar a ilha da destruição.
Toda a trajetória do jogador, as escolhas e o progresso dele no jogo poderão ser monitoradas pelo professor. Ele terá acesso direto aos dados dentro de um portal criado especificamente para isso. Com isso, o docente pode auxiliar o aluno nos desafios que ele não conseguiu superar ou naquele em que gastou mais tempo para superar. Todos as informações colocadas no jogo estão baseadas no currículo formal de ensino médio dos Estados Unidos. A fase piloto vai durar até junho de 2014. Nesta fase de testes, os pesquisadores irão monitorar a atuação dos estudantes participantes.
Confira imagens do game e entrevista com um dos realizadores, em inglês:

*Atualizada em 18/09/2013, com a correção do público-alvo do Radix. O game está aberto a participação de professores de qualquer país

Curso online grátis: Escrever Melhor

Escrever  é uma das formas mais eficazes para transmitir informação e conhecimento. Permitiu, por exemplo, que pessoas que viveram há muitos séculos pudessem passar o seu conhecimento para as gerações vindouras.
Escrever melhor  é objetivo de todos hoje em dia. Em qualquer trabalho somos requisitados diariamente para escrever relatórios, e-mails entre  outros.
Qual é a melhor maneira de aprender a escrever? Seguramente, a resposta é curta: ler. A leitura de bons livros é o que nos familiariza com as palavras e com os recursos de coesão, que garantem a fluência do texto e a coerência entre as suas partes.
Além da leitura outra forma de escrever melhor e estudando. Pensando nisso separamos um curso online e gratuito para você.
Bom estudo!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

10 #hashtags que todo professor deve acompanhar

Com a chegada dos tablets nas mãos de professores de todo o Brasil, quer seja via programas educacionais públicos quer por aquisição própria, novos desafios surgem diante de grande parte desses docentes: como usar esses aparelhinhos no dia a dia da sala de aula? Ou ainda: será que eles podem ajudar também no planejamento das aulas e na capacitação dos educadores? Mesmo cientes da crescente presença dos tablets no cotidiano da sociedade e, especialmente no dos alunos, muitos professores ainda têm receio em se apropriar das capacidades do equipamento.
Então, para ajudar os professores interessados em entrar no universo dos tablets e no mundo dos aplicativos educacionais, o Porvir resolveu mapear 10 hashtags que podem ser buscadas tanto no Twitter quanto no Facebook. Elas trazem recomendações que facilitam o uso dos tablets por educadores, com sugestões de como usar aplicativos para tablets e até notícias sobre o uso dessa tecnologia na sala de aula. E o melhor, muitas das indicações são feitas por outros professores, alunos e internautas interessados no uso de aplicativos para o ensino.
crédito chingers7 / Flickr
  Em tempo: se você, professor, ainda não está familiarizado com o termo hashtags, não tem problema. As hashtags, simbolizadas por #, acompanham palavras ou expressões que resumem o tema do tuíte ou do post. Assim, se um professor coloca uma dica de como usar um aplicativo em sala de aula, ele pode usar as hashtags #app e #educação. Qualquer usuário que clicar nessas hashtags verá a lista de todos os posts que a utilizaram. Isso permite que os educadores possam buscar o que seus colegas andam falando sobre o assunto.
Confira lista com algumas das principais hashtags que vão ajudar os docentes a otimizar o uso do tablet:
Dicas de internautas brasileiros
1. #app #educação
Ao digitar as duas hashtags no mesmo campo de busca do Twitter, o internauta vai ter acesso a uma série de links postados por empresas que desenvolvem aplicativos como a Qranio , além de recomendações de aplicativos para aprender inglês ou até conhecer o novo canal de educação desenvolvido pelo Google e voltado para educadores.
2. #apps #educação
Pode até parecer a mesma busca da primeira dica, mas não é. Essa pequena diferença de grafia faz com que a busca traga resultados bem diferentes. Essas duas hashtags, que são bem populares, remetem a aplicativos desenvolvidos para o uso na educação. Não faltarão recomendações de apps voltados exclusivamente para quem é professor nem dicas de leituras de publicações que debatem o uso da tecnologia na sala de aula.
3. #apple #educação
Focando os aplicativos desenvolvidos para equipamentos produzidos pela Apple, ao buscar por essas hashtags, o internauta poderá, por exemplo, ficar por dentro dos apps mais populares presentes na loja virtual da empresa que produz o iPad. Muitos são gratuitos.
4. #ipad #educação
Além de encontrar dicas de aplicativos, os professores que forem atrás dessas palavras-chave virtuais encontrarão uma série de sugestões de notícias e até um link para baixar gratuitamente a enciclopédia britânica.
Dicas de internautas estrangeiros
5. #eduapps
Para os professores que querem estar mais conectados com os aplicativos mais recomendados por internautas de todo mundo, essa hashtag traz muitas sugestões interessanes. Não faltarão recomendações de apps para estimular o professor a ser um designer do currículo. (Não sabe o que é essa função? Leia mais aqui)
6. #edapps
Com ela o professor pode encontrar, por exemplo, uma sugestão de ferramenta para a prática de gramática em inglês ou outra para consultar o dicionário Oxford.
7. #edapp
Quase similar à anterior, ao acessar os posts que incluíram essa hashtag, o professor pode dar de cara com recomendações que vão de informações sobre o que viria a ser a sala de aula invertida a aplicativos que ajudam o docente a entender a importância do processo criativo na educação.
8. #ipadedu
Focado em sugestões que envolvem o uso, especificamente, do iPad na educação, por meio dessa hashtag, não vai ser difícil de encontrar uma série de dicas que auxiliam os docentes a otimizar o uso da ferramenta na sala.
9. #kidsapps
Voltado para recomendações de apps para crianças, pela hashtag é possível encontrar sugestões de aplicativos que envolvem de games a aviação.
10. #ipadchat
Por fim, utilizando essa palavra-chave na caixa de busca do Facebook ou do Twitter, o professor pode ter acesso às principais ferramentas presentes no próprio iPad.
Com informações do Educational Technology and Mobile Learning
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7 cursos gratuitos online de animação 3d

Olá pessoal!
animação digital é a arte de criar imagens em movimento utilizando computadores, mais especificamente usando recursos de computação gráfica. São criados cada vez mais trabalhos com o uso de gráficos 3D, mas ainda se usam bastante os gráficos 2D. Por vezes, o destino da animação é o próprio computador, mas por vezes é outro meio, como filmes dedicados para propaganda e cinema.
O portal GSTI, fez uma seleção com cursos online gratuitos online de TI de Allan Brito nas áreas de animação 3d, modelagem e multimídia.
Não perca tempo! Acesse clicando no título dos cursos online :
  • Unity 3D Básico - O Unity 3D é uma das ferramentas mais usadas para criar jogos para as mais diversas plataformas, e diferente do que muitos acreditam o software pode ser muito simples de usar quando se conhece o seu funcionamento básico. É possível criar jogos e aplicações interativas no Unity para Web, Desktop, iOS, Android e até mesmo consoles como PS3, XBOX 360 e Wii. No curso básico sobre Unity 3D você aprende a trabalhar com os aspectos primordiais do software, e no final do curso é criado um pequeno jogo com controles e visão em primeira pessoa. O curso faz uso da versão gratuita do Unity 3D 4.1.5.
  • Blender 2.6 – O curso online básico sobre Blender oferece aos seus participantes a possibilidade de conhecer as principais ferramentas disponíveis no software, e apresenta um panorama geral dos atalhos e interface do Blender.
  • After Effects - O After Effects é uma das principais ferramentas para criação e manipulação de material em vídeo, seja com o objetivo de produzir efeitos animados ou mesmo corrigir problemas em filmagens. A gama de opções e aplicações do After Effects é bastante extensa, e nesse curso introdutório você aprende a trabalhar com os aspectos.
  • Audacity - O Audacity é uma das ferramentas mais úteis para quem deseja trabalhar com edição ou produção de áudio digital. O software oferece opções para gravar e tratar áudio digital usando sua interface simples e intuitiva. O Audacity é uma ferramenta totalmente gratuita e multi-plataforma que pode ser usada em praticamente qualquer sistema operacional.
  • SketchUp 8 - O SketchUp é um dos softwares mais usados por estudantes de arquitetura e profissionais da construção civil, devido a facilidade com que podemos elaborar formas para representar edificações. Nesse curso de SketchUp 8 Básico, você vai aprender a trabalhar com as ferramentas básicas do software, para conseguir iniciar os seus projetos de modelagem. No final do curso, também são apresentadas as opções de render e animação do SketchUp.
  • GIMP Básico - Aprenda a trabalhar com os aspectos fundamentais da interface e ferramentas do GIMP, para que você possa começar a editar e realizar ajustes em imagens digitais. O curso utiliza o GIMP 2.8.4 que é totalmente gratuito e pode ser copiado e distribuído livremente. É a melhor alternativa para os usuários que procuram uma solução gratuita para manipular imagens digitais com grande leque de ferramentas e opções.
  • Photoshop - O Photoshop é uma das principais ferramentas no que se refere ao trabalho de manipulação de imagens digitais, e nesse curso você aprende exatamente os aspectos básicos do software como a sua interface e os principais comandos.
Bom estudo!
Veja outras opções de cursos não gratuitos que você pode gostar:

terça-feira, 17 de setembro de 2013

6 sites para aprender programação de graça

Para quem sequer abriu um editor HTML, desses que estão disponíveis até mesmo em blogs, programar pode ser um verbo distante, que remete a telas pretas, com muitos números e símbolos que a princípio formam sentenças estranhas. A boa notícia aos interessados em aprender a linguagem dos códigos é que os tempos são outros, as telas pretas são apenas uma das muitas interfaces existentes.
O portal Porvir selecionou 6 sites para aprender programação de graça, segue a lista:
 1 – Code.org
Organização sem fins lucrativos dedicada à crescente educação de ciência da computação. Tem a visão de que todos podem aprender programação.
2 –  Scratch
Desenvolvido no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Um dos mais aclamados pelos educadores, o Scratch não exige conhecimento de qualquer outra linguagem de programação. Na versão mais recente, a 2.0, permite que o usuário faça seus projetos on-line, sem precisar baixar qualquer programa.
Aprender sozinho ou em grupo é uma possibilidade na Code Academy, onde os cursos são gratuitos. A plataforma conta com versão em português, mas apenas nas páginas iniciais.
4 –  Try Ruby
Menos popular entre os iniciantes e com menos espaço no mercado, a linguagem de programação Ruby tem espaços divertidos para os dispostos a explorá-la. A home do Try Ruby é quase um afago ao usuário, com os seus desenhos delicados e indicações de “como fazer” que quase conduzem o aprendiz pela mão.
Apoiada pela IBM e também desenvolvida para oferecer uma experiência semelhante a de um game. O lema por lá é “Aprenda Fazendo”. Tutoriais estão presentes, mas exercícios e recompensas etapa a etapa são o forte da proposta.
6 –  Hackasaurus
O site tem a proposta de permitir ao usuário, também de forma bastante intuitiva, através de legos, construir páginas web. Mas, estampando o “jeito Mozilla de fazer”, também permite  remixar páginas, a partir de seus códigos. Uma experiência interessante para quem quer começar a desvendar remix em HTML ou Java.
Aproveite!

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Diversos livros de TI para baixar grátis

Oi leitores!
O Portal GSTI reuniu grande quantidade de livros de TI para baixar grátis. O portal é uma plataforma digital para o desenvolvimento de competências dos profissionais de Tecnologia da Informação, agregando também temas sobre administração e gestão.
Com tanta variedades de redes corporativas, os dispositivos pessoais dividem espaço com os equipamentos que necessitam de conectividade nas organizações e há uma unificação cada vez maior dos ambientes computacionais. Por isso, é necessário entender melhor essas tendências e desafios.
Segue lista de livros disponíveis:
Boa leitura!

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'Nossos alunos precisam saber criar conhecimento’

A cada dia que passa, as pessoas estão cada vez mais conectadas. Imersos numa cultura de rede, os alunos deste novo século têm diante de si uma infinidade de informações, tudo a um simples clique. Uma realidade bem diferente daquela que o seu professor teve no passado. Lidar com uma estudante digital é um dos principais desafios da nossa escola, ainda vivenciando numa lógica tradicional e desconectada desse novo contexto de conexão em rede. Esse é um dos principais aspectos que, segundo a filósofa e professora universitária Viviane Mosé, faz com que as nossas instituições de ensino se distanciem de um modelo contemporâneo de escola.
Com o livro A Escola e os Desafios Contemporâneos recém finalizado, Viviane é uma das participantes convidadas para o 2º Congresso Educação: agenda de todos, prioridade nacional, organizado pela ONG Todos Pela Educação, que será realizado nos dias 10 e 11 de setembro em Brasília. A filósofa vai compor uma sessão de debates focada nos desafios das escolas que ainda não estão conectadas à contemporaneidade e de que maneira a sociedade civil pode contribuir nessa questão. Todo o evento poderá ser acompanhado por transmissão on-line.
Crítica de uma educação de massa, que despreza a individualidade de cada estudante, Viviane afirma que para melhorar a qualidade do ensino, é preciso criar uma “nova escola” . “A nossa educação é ruim em todos os níveis, inclusive o universitário, que ainda forma os professores para o século 20. Mesmo que a educação básica pública venha melhorando a cada ano em relação à escola privada. Precisamos mudar profundamente nosso sistema de ensino. Mas trata-se de uma mudança mais profunda, uma mudança conceitual. Temos que ensinar os nossos alunos a aprender a criar conhecimento. E trabalharmos dentro de uma lógica de rede, conectando os saberes de forma multidisciplinar.”
crédito: hitdelight/Fotolia.comTodos pela Educação Viviane Mosé
  Para melhor entender as ideias de melhoria do sistema de educação do país e o conceito de escola contemporânea proposto pela filósofa Viviane Mosé , confira a seguir a entrevista:
A senhora defende a ideia de que nossas escolas poderiam ser melhores se elas fossem mais contemporâneas. Esse é um dos grande desafios de hoje?
Sim. Para termos uma educação contemporânea é preciso sabermos ler a sociedade atual que nos rodeia. Hoje, no nosso país, temos mais de um celular por habitante. Somos umas das nações que mais utiliza os telefones celulares. E com a revolução tecnológica, é possível ter acesso por meio dele a, praticamente, tudo sobre história, atualidades, ciência, filosofia. Sendo assim, por que os alunos ainda precisam decorar as margens dos afluentes do Amazonas e a tabela periódica? Pelo seu próprio celular ele sabe que a qualquer momento ele pode conferir essas informações na palma da mão. Os alunos precisam é ser instruídos a selecionarem e filtrarem os conteúdos que já estão disponíveis na internet.  As escolas precisam se dar conta desse contexto e trabalhar dentro de uma lógica de atividades que foquem nos interesses dos alunos, mas claro, sempre considerando os parâmetros curriculares.
O foco, então, seriam os interesses dos alunos?
Exatamente. Os nossos alunos precisam aprender a aprender. Escolas contemporâneas estão mais preocupadas com a aprendizagem do que com o ensino. Hoje, a educação é centrada na figura do professor e não no aluno. Temos que buscar estimular nas nossas crianças a capacidade de reflexão, de argumentação e criticidade.  E oferecê-las, dentro das diversas possibilidades, caminhos para que elas encontrem seus principais interesses. É possível incorporarmos essas ideias dentro das nossas escolas.
Para tanto, os nossos professores precisariam ter uma nova postura em sala, não?
O professor precisa deixar de ser aquele que detém o conteúdo. Quem detém é a internet, as redes sociais. Se ele continuar se colocar como o centro irradiador de conteúdo ele vai sofrer muito. Conheço muitos bons professores brasileiros que querem, mas não conseguem acompanhar a quantidade de informações que são produzidas e disseminadas diariamente por meio das tecnologias de informação. Ele não pode se colocar como alguém que sabe tudo. Hoje, é bem frequente termos alunos que sabem mais que os professores. São alunos que tem acesso a outras informações pela internet. Os professores contemporâneos precisam se colocar como gestores de sala de aula. Funcionando como técnicos, guias dos alunos. Orientando de forma multidisciplinar os estudantes. Ele não precisa saber de tudo, mas precisa ser alguém antenado.
Para que essa postura seja estabelecida, é preciso, então, uma ampla reconfiguração do nosso modelo de escola…
A escola é um dos lugares que mais desrespeita o ser humano. Os professores não são respeitados pela direção. A direção não é respeitada pelas secretarias de educação. E os alunos são desrespeitados pelos professores e pela escola. Não temos escolas corajosas para enfrentar esse contexto atual. A realidade das crianças não são temas frequentes de aula. A escola tem que ser um espaço democrático onde alunos, professores e comunidade discutam os rumos da unidade. Quem deve fazer a gestão da escola é o bairro. O nosso sistema de educação tradicional atual acaba transformando nossos alunos em seres repetidores e não em indivíduos que produzem pensamentos particulares, que são conteúdos mais valorizados e mais úteis à sociedade.
E como se desvencilhar desse modelo tradicional?
Temos que ter uma escola onde todos os estudantes tenham o direito de ir além. Nosso povo é extremamente criativo, as crianças precisam saber que podem criar dentro e fora da escola. Precisamos, também, ser contra a ideia de que o aluno não pode se impor diante do professor. O estudante deve ter voz dentro da sala de aula e a sua singularidade deve ser plenamente respeitada. Além disso, as crianças precisam aprender nas escolas a fazer a gestão da própria vida. A escola tem que trabalhar mais a questão da autonomia e responsabilidade, sempre de uma forma mais individualizada.
Não é uma tarefa fácil estabelecer esse relacionamento…
Dá mais trabalho apostar nessa ideia de educação mais individualizada, mas se for preciso 20 anos para termos esse cenário, que gastemos todos esses anos para isso. O fato é que é ridiculamente fácil esse tipo de ação. Basta implantar um modelo de tutoria. No Brasil, temos, em média, 12 alunos por professor da educação básica. No regime de tutoria, os docentes poderiam ganhar um rendimento extra em troca do acompanhamento da vida de alunos. Bastaria uma reunião mensal de 15 minutos. Nesse momento, a conversa teria como foco os problemas na escola e familiares enfrentados pelos estudantes. Tudo poderia ser registrado numa ficha on-line de acompanhamento da vida escolar do aluno. Dessa forma, os professores encarariam os alunos além de números e se tornariam mais humanos. Em troca, ainda sairiam com um porcentual de aumento salarial pelas tutorias realizadas. Muitos países já trabalham com essa lógica de uma educação um a um.
Além dessa aproximação nas relações humanas entre professor e aluno, a senhora também defende que a escola precisa “ir” mais à cidade. O que isso significa?
A escola precisa se apropriar da cidade. Professores e alunos devem sair mais juntos das escolas. Todos vão gostar mais de sair. Atualmente, estou participando do desenvolvimento do projeto no Espírito Santo que talvez chame Itinerário Educativo. Com apoio da iniciativa privada e adesão da secretaria de educação de Vitória, pretendemos criar itinerários pedagógicos que mesclem circuitos culturais, ambientais e produtivos. Mas o circuito não é passeio, é dar aula, discutir, pensar o ambiente. Ao invés de dar aula sobre peso na sala, a ideia seria que essa aula se desse numa padaria. O dono do estabelecimento que aderisse ao projeto receberia então as crianças com o respectivo professor para explica o assunto utilizando instrumentos reais, e sempre trabalhando com situações cotidianas. Assim, o aluno aprende mais rápido a matemática, por exemplo, e a cidade ficaria mais humanizada. Em troca, o comerciante ganharia redução de tributos junto à prefeitura.
Trata-se de mais uma evidência que o conhecimento aprendido por meio da prática vem ganhando mais espaço nas discussões atuais de educação?
Nós temos uma tradição de darmos mais espaço à abstração e de sermos distante da vida prática. Isso tudo, por medo mesmo da interferência social. Isso remonta o período do regime militar. Na escola, os professores não poderiam falar de política, atualidades nem trabalhar com jornais. A consequência disso é que temos gerações que não sabem pensar. A tradição proibiu o professor de pensar. E essa lógica ainda está presente entre nós, basta ver a forma que foi estruturada a nossa educação, com grades curriculares pouco flexíveis, provas, e uma postura de comportamento focado na disciplina. Isso tudo deve ser imediatamente revisto. Na prática, o aluno aprende mais facilmente.
E como essa reviravolta na educação do país que a senhora propõe deverá ser efetivada?
Tudo isso que falei já é uma realidade em várias escolas públicas brasileiras. São casos reais que representam excepcionais casos de inovação. O que tem que ser feito no país, agora, é valorizar as boas práticas. E essas boas práticas devem ser alastradas como se fossem vírus. Mas toda a mudança depende de vontade política e também de consciência de todos. A mudança não deve começar do zero nem deve ocorrer da noite para o dia. Deve ser uma mudança cotidiana. Assim, a cada dia um novo cenário vai desenhando um novo cotidiano.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Google e edX trabalham juntos em novo site de Moocs

O Google e o edX, plataforma lançada por iniciativa de Harvard e MIT em 2012 para oferecer cursos gratuitos e que hoje já conta com mais de 28 universidades no mundo, anunciaram hoje que estão trabalhando juntos em uma nova plataforma a ser lançada no primeiro semestre do ano que vem. A Mooc.org permitirá que universidades que não fazem parte do xConsortium (grupo de universidades parceiras no edX), empresas, professores e até governos ofereçam suas aulas pela web para alunos de todo o mundo.
A gigante de serviços on-line vai trabalhar no desenvolvimento dessa plataforma em parceria com profissionais de universidades do xConsortium, inclusive MIT, Harvard, UC Berkeley e Stanford. Além disso, o Google vai ajudar também com pesquisas sobre como os estudantes aprendem e como a tecnologia pode transformar os processos de ensino e aprendizagem dentro e fora do campus. “O Google e o edX compartilham a missão de aumentar o acesso à educação. Trabalhando juntos podemos chegar mais longe muito mais rápido”, disse Dan Clancy, diretor de pesquisa do Google hoje, no Research Blog.
crédito style.photography.de/Fotolia.com

De acordo com Anant Agarwal, presidente do edX, durante a parceria as instituições vão moldar a próxima geração da educação aberta e livre. “Com o Google, os melhores engenheiros e as melhores tecnologias vão nos permitir avançar tanto no ensino on-line, quanto no ensino tradicional e nas experiências de ensino híbrido com uma efetividade nunca antes vista”, disse o professor por ocasião do anúncio. A intenção é que a Mooc.org compartilhe os avanços da plataforma do edX, que se tornou aberta e livre em meados deste ano.
“Esperamos que o site se transforme na maneira ideal de desenvolver e refinar experiências de ensino on-line. Professores, por exemplo, podem se arriscar e estudantes que não queiram fazer um curso inteiro podem ir lá ter um gostinho. Além disso, aprenderemos a melhorar nossa plataforma ao ter mais pessoas criando e usando conteúdos nela”, completa Agarwal. Por ser uma plataforma aberta, qualquer desenvolvedor tem acesso aos códigos de programação e pode sugerir melhorias. “Um ecossistema aberto, com múltiplos atores, estimula a experimentação rápida e a inovação”, concorda Clancy.
Já é possível acessar a página mooc.org. Nela, estão as três categorias dos que poderão inserir cursos na plataforma: instituições educacionais, professores, empresas e organizações sem fins lucrativos. Também é possível conferir as funcionalidades que estarão disponíveis, entre elas a facilidade de criar cursos e construir um ambiente de aprendizagem e o acesso a ferramentas interativas.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

‘Não podemos ver o celular como inimigo’

O uso dos dispositivos móveis é apontado por especialistas como uma modalidade de ensino-aprendizagem que aproveita, de forma mais intensa e integrada, o ensino tanto dentro quanto fora da sala de aula. Conhecido também como mobile learning, o uso dessas ferramentas ainda é visto com certa desconfiança por muitos educadores e gestores. No entanto, alguns estudiosos, à contramão dessa perspectiva, estão se mobilizando para comprovar a eficácia dos dispositivos móveis na educação. “Existem inúmeras escolas em que o aluno não pode entrar com o celular. Precisamos romper essa barreira, a de que o aparelho é um inimigo”, afirma Antônio Carlos Xavier, pesquisador-chefe de Nehte (Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional), da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).
Para ampliar a discussão sobre o tema, Xavier, que também é titular em linguística na UFPE, está coordenando o 5o Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação, que acontece em novembro em Recife. O congresso, que é pago e está com inscrições abertas, pretende discutir a integração de celular e tablets às práticas pedagógicas, com a proposta de sensibilizar os educadores para o uso cada vez mais frequente dos aparelhos móveis. “Vamos reunir experiências de projetos executados com sucesso por meio da modalidade dessa ensino. Não é fácil convencer os professores e gestores, mas lentamente vamos fazendo esse processo”, assegura.
crédito Victor Tongdee
  No Brasil, iniciativas, ainda embrionárias, estão mostrando que o uso concreto e produtivo desses dispositivos está contribuindo para engajar os alunos no aprendizado. “A partir dos dispositivos móveis, os estudantes podem gravar, escutar e reescutar o que produziram. Podem receber conteúdos enviados diretamente pelos professores, até receber as tarefas e treinar idiomas por meio do envio de torpedos aos amigos. A mobilidade é o principal trunfo desses aparelhos, que podem ser acessados a todo momento e em qualquer parte”, afirma.
Há dois principais desafios quanto à adoção das mídias móveis em sala de aula: a capacitação tecnológica dos professores e a descentralização do protagonismo docente
Segundo Xavier, o uso dos dispositivos surgiu para dar conta da educação em situações extraordinárias que impediam os estudantes de frequentarem a escola – como em guerras, catástrofes e conflitos armados. Hoje, no entanto, eles vêm ajudando, muito mais além de uma modalidade de ensino alternativa e complementar ao ensino presencial. Para ajudar educadores interessados em adotar os dispositivos, a Unesco apresentou, em fevereiro passado, durante a Mobile Learning Week, um guia com 10 dicas e 13 motivos para usar celular na aula.
Xavier, porém, aponta dois dos principais desafios à adoção das mídias móveis em sala de aula: a capacitação tecnológica dos professores e a descentralização do protagonismo docente. A formação, afirma, é necessária para que o educador consiga desenvolver conteúdos específicos para a utilização efetiva desses aparelhos – e não deve ficar apenas à mercê das secretarias de Educação e governo. “Quando a gente quer mudar, a gente vai atrás. Se o professor ficar esperando iniciativas do governo, nada vai acontecer”, afirma. “Fazer aulas tecnológicas é algo muito mais trabalhoso do que por um pincel no bolso, esboçar um esquema no quadro branco e falar, falar, falar… O professor precisa entender a tecnologia lhe dará vantagens”, completa.
Para Xavier, outro desafio ao professor é encarar um novo modelo de educação que se apresenta, o de tornar-se mais facilitador de conteúdos do que protagonismo hegemônico em sala de aula. “O educador precisa compartilhar com seus alunos.  Seu papel agora é muito mais de um facilitador de conexões do que um fornecedor de informações. Ele não pode competir com o Google”, diz ele, que completa: “Vamos nos capacitando, os alunos também. É uma questão de convencer que ferramentas conspiraram a favor da educação”, afirma.
Atualmente, estão nas mãos dos brasileiros 264,5 milhões de celulares, segundo dados divulgados em abril pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). De acordo com Xavier, esses aparelhos, que são manuseados facilmente pelos jovens, sobretudo para entretenimento, devem ser mais bem aproveitados pelos professores para fins pedagógicos – especialmente para o complemento e ampliação do aprendizado. 
Prêmio Artes Digitais e Aplicativos Educacionais 
Os educadores interessados podem participar, até 30 agosto, da segunda edição do Prêmio Artes Digitais e Aplicativos Educacionais (Prêmio Hipertexto2013). O concurso pretende incentivar a produção de apps educacionais, além de estimular a exposição de obras educativas produzidas digitalmente. O prêmio é dividido em duas categorias: arte digital e aplicativos educacionais. Os participantes podem concorrer em diferentes áreas: literária, plástica, musical, fotográfica e cinematográfica até aplicativos digitais.
Serão selecionados 10 trabalhos que farão parte de uma exposição no Centro de Convenções da UFPE, além de ingressos para o congresso. Os dois primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro e também hospedagem para participar do simpósio. As inscrições custam R$ 50.
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10 dicas e 13 motivos para usar celular na aula

Apesar de ainda haver alguma resistência aqui ou ali, os governos de todo o mundo estão cada vez mais atentos sobre a necessidade de se colocar as tecnologias móveis, como celulares e tablets, a serviço da educação. Mas como só vontade não garante bons resultados, a Unesco publicou um guia com 10 recomendações políticas em que tenta ajudar governos a implantarem esses recursos nas salas de aula. E aos que ainda não estão 100% convencidos dos benefícios de um uso integrado da tecnologia com os objetivos pedagógicos, o guia, apresentado em Paris na semana passada durante a Mobile Learning Week, traz ainda 13 bons motivos para ter esse aliado na educação.
“Cada país está em um nível diferente no uso das tecnologias móveis em sala de aula. Por isso, é importante que cada um use o guia adaptado às suas necessidades locais”, diz Steve Vosloo, coordenador do projeto. O especialista conta que a ideia de lançar essas recomendações surgiu a partir da constatação de que, mesmo considerando o uso das tecnologias em sala de aula algo pedagogicamente importante, muitos governos não sabiam por onde começar. A questão do acesso já havia sido mais ou menos resolvida; o problema agora era dar significado a esse uso. Especialistas da Unesco espalhados pelo mundo começaram a elaborar um guia com orientações que servissem a qualquer governo, independentemente do grau de maturidade que o país estivesse nesse debate.
crédito burak çakmak / Fotolia
  Até por isso, o documento começa com uma orientação que parece simples: ter políticas que incentivem o uso das tecnologias móveis em sala de aula. Isso pode querer dizer tanto criar políticas da estaca zero ou ainda atualizar políticas que foram criadas no momento em que as tecnologias móveis ainda não eram tão acessíveis. “As diretrizes políticas relacionadas ao aprendizado móvel que forem criadas devem estar em harmonia com as que já existirem no campo das TIC”, afirma a Unesco no documento.
Na sequência, o guia traz à luz a necessidade de se treinar professores e de fazer isso com o uso de tecnologias móveis, para que eles também se apropriem dessas ferramenta na vida deles. “No Brasil, os professores têm certa resistência em incorporar novas tecnologias. A sala de aula ainda é o lugar de desligar o celular”, afirma Rebeca Otero, coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, que avalia que parte disso se deve ao fato de o professor ainda não estar completamente familiarizado com essas ferramentas. “Isso faz com que muitas oportunidades educacionais se percam, especialmente no ensino médio, época em que o aluno já está ligado e nas redes”, completa ela.
Outras recomendações presentes no documento dizem respeito à criação de conteúdo adequado e à promoção do uso seguro e saudável das tecnologias. Com essas orientações, acredita a Unesco, os governos estarão mais próximos de usufruir dos benefícios do aprendizado móvel, dentre eles ampliar o alcance e a equidade da educação e facilitar o aprendizado personalizado.
Confira, a seguir, um infográfico com as 10 recomendações e os 13 bons motivos para se usar tecnologias móveis em sala de aula.
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

‘A mediação do professor é o que faz diferença’

Na caixa de entrada de seu e-mail, Fernanda Tardin, uma professora da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro, encontra uma mensagem angustiada de uma colega de profissão de Pernambuco, que não conseguia baixar os jogos educativos indicados por Fernanda em seu blog. Elas nunca se viram e estão distantes mais de 2.000 quilômetros uma da outra, mas compartilham os desafios de exercer o ofício fora de um grande centro. Pacientemente, Fernanda explica que os jogos estão disponíveis on-line, sem necessidade de download. Com o Utilizando as Mídias na Educação, além de construir um espaço para trocas de experiências, Fernanda conduz pela mão, sem qualquer paternalismo ou condescendência, companheiros de profissão ainda perdidos quanto ao seu papel como mediadores entre alunos e recursos digitais.
Articuladora pedagógica do Instituto de Educação Eber Teixeira de Figueiredo, em Bom Jesus do Itabapoana – município com pouco mais de 35 mil habitantes no noroeste do Rio –, Fernanda criou o blog em 2009 com o propósito de compartilhar com seus colegas de escola algumas ideias de como usar a tecnologia em sala de aula. Quatro anos e 230 mil visitas depois, os comentários postados no blog são como um mapa do Brasil. Do interior de um estado para outro, professores inseridos em diferentes contextos educacionais se unem para montar uma aula interativa sobre o Sistema Solar ou debater artigos acadêmicos sobre o uso de novos recursos na escola – e todo o cardápio de possibilidades entre um extremo e outro.
crédito Trouper/Fotolia.com
  Pós-graduada em Mídias na Educação pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Fernanda reúne textos, vídeos, dicas de sites e blogs, entrevistas e jogos educacionais com o objetivo de munir seus colegas de ferramentas para enriquecer e diversificar o processo ensino e aprendizagem. Não se trata, porém, de uma via de mão única, como a professora explica nesta entrevista ao Porvir.
Qual foi o seu objetivo ao criar o blog?
Em 2006, assumi o cargo de orientadora tecnológica na escola, que atualmente atende cerca de 800 alunos do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Minha função passou a ser orientar e capacitar os professores, por meio de oficinas técnicas e suporte diário, tanto presencialmente quanto por e-mail. Quando descobria links interessantes, enviava para os professores, mas pensei em criar o blog para que essas descobertas fossem compartilhadas com todos os professores da escola, independentemente da disciplina que lecionavam. Ao mesmo tempo em que virou a minha paixão, o blog começou a tomar uma proporção maior, com um alcance que eu não imaginava.
O que os professores que acessam o blog estão em busca?
O Brasil é muito grande e há lugares em que os professores não têm acesso a uma capacitação continuada. Ao longo dos quatro anos de existência do blog, percebi que, além de um espaço para trocas de experiências, ele se tornou um ambiente de formação, de incitação à reflexão e ao debate. Muitos professores pedem posts relacionados a um conteúdo específico, a uma matéria. Compartilho o pedido e outros colegas comentam e dão sugestões, querem dividir experiências uns com os outros.
Que impacto a iniciativa teve na sua comunidade escolar?
Sou uma formiguinha, muito pequena e insignificante, mas aos poucos fui tentando contagiar as pessoas à minha volta. Antes, eu tinha que ir atrás, insistir. Hoje os professores me procuram em busca de ideias. O nosso professor de ciências pediu uma vez ajuda para montar uma aula sobre Sistema Solar com recursos tecnológicos e o roteiro foi criado a partir de sugestões de outros professores, de várias partes do país. Outro exemplo positivo veio da professora de matemática, que criou um grupo fechado no Facebook com os alunos para publicar links interessantes sobre o conteúdo ensinado, ou seja, multiplicando a proposta do blog.
A eficácia parte da postura do professor em aplicar o recurso digital. É essa mediação que vai fazer a diferença
E em relação aos alunos? Como eles respondem às novas propostas de ensino?
Uma situação que ilustra bem a resposta dos alunos aconteceu durante a última OJE (Olimpíada de Jogos Digitais e Educação), realizada pelas secretarias de Cultura e de Educação do Estado do Rio de Janeiro e voltada para estudantes a partir do 9º ano. Os alunos mais novos quiseram participar também. Por isso, criamos uma olimpíada interna na escola, com moldes parecidos. Ver o envolvimento dos alunos, a forma como um ajudava o outro, foi gratificante. Eles também comentam no blog, se interessam pelos jogos e testes indicados, dão retorno sobre os resultados conquistados.
Ainda há resistência por parte dos professores quanto ao uso das mídias em sala de aula?
Gosto de reforçar que não existe recurso tecnológico que substitua a atuação do professor. Se for para utilizar só por utilizar, é melhor que não o faça. Os recursos vêm para enriquecer, aprimorar, diversificar o ensino, mas o professor tem que saber o que está fazendo, o momento certo de usar as ferramentas, como usá-las. A eficácia parte da postura do professor em aplicar o recurso digital. É essa mediação que vai fazer a diferença. A maior dificuldade ainda é o professor ter que buscar essas soluções. Ele sabe que tem, que existe, mas não tem ideia de como usá-las. Se não tem habilidade com a tecnologia, por que não se apropriar do conhecimento do aluno? Um estudante mais antenado pode se tornar um monitor, por exemplo.
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FGV oferece acesso gratuito a mais de 6 mil questões do Enem

Como parte do projeto de oferecer materiais complementares de aprofundamento para estudantes do ensino médio, a Fundação Getúlio Vargas colocou no ar a plataforma FGV Ensino Médio Digital. No portal recentemente reformulado, a instituição disponibilizou mais de 6 mil questões e 180 aulas voltados para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Quem entrar na plataforma ainda terá acesso a testes e simulados, todos baseados na formatação das questões do exame.
Portal R7