quinta-feira, 31 de julho de 2014

Lançada rede SENAI/SC de Tecnologia e Inovação

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) lançou na sexta-feira (25), a Rede SENAI de Inovação e Tecnologia, que congregará os dez institutos a serem instalados em Santa Catarina. Na mesma solenidade, realizada em Florianópolis, foi inaugurado o Instituto SENAI de Tecnologia em Automação e Tecnologia da Informação e Comunicação. Com orçamento total de R$ 14,8 milhões, o empreendimento será voltado ao desenvolvimento de pesquisa aplicada, consultorias e prestação de serviços tecnológicos ao setor industrial.

Para o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, a rede de institutos elevará os padrões de desempenho da indústria. "Queremos ser o indutor da tecnologia e inovação, apoiando o setor a ganhar competitividade", afirmou. Côrte destacou ainda estudo da CNI realizado em 2013 que mostra o Brasil na oitava posição no ranking de tecnologia e inovação entre 14 países. A pesquisa reuniu um grupo de países com características econômico-sociais ou posicionamento no mercado internacional semelhante ao Brasil.

O diretor de operações do SENAI Nacional, Gustavo Leal Sales Filho, enfatizou que, com a implantação de 26 institutos de inovação e 60 de tecnologia, o SENAI vai alcançar com serviços de apoio ao desenvolvimento tecnológico o mesmo nível de excelência que tem na educação profissional.

Sérgio Roberto Arruda, diretor regional do SENAI/SC, observa que os institutos modificam a forma de atuação da entidade, que já vem atuando na oferta de serviços de apoio à inovação e à tecnologia. "Eles trazem uma mudança de escopo, de visão, da forma de trabalho, do nível de atendimento e na formação de pessoas", salientou. Para isso, destacou, a rede de institutos exige um quadro também diferenciado. "Estamos montando equipes com grau mais elevado de qualificação e estimulando os colaboradores a realizar cursos de mestrado e doutorado".

Santa Catarina terá três institutos de inovação e sete de tecnologia. A implantação dos institutos integra programa da CNI que tem orçamento da ordem de R$ 2 bilhões, com parte dos recursos oriundo do BNDES. Este montante será aplicado em 60 Institutos SENAI de Tecnologia e 25 Institutos SENAI de Inovação. Destes, Santa Catarina irá receber sete de tecnologia e três de inovação, envolvendo investimentos de R$ 174 milhões.

Na sexta-feira foi entregue a primeira fase do instituto de Tecnologia em Automação e TIC, cuja instalação completa, incluindo um novo edifício está prevista para 2016. A unidade atuará nas plataformas tecnológicas de controle e automação, sistemas eletrônicos e de energia; gestão da produção; engenharia de redes e engenharia de software. O instituto representa a ampliação e aprofundamento de serviços que já são oferecidos desde a instalação da unidade, em 1994. Em 2013, o SENAI Florianópolis atendeu mais de 60 empresas, promovendo a inovação tecnológica e o aumento da competitividade, e em 2014 deve atingir a meta de 31 mil horas de pesquisa aplicada e consultoria para a indústria.

Os três Institutos SENAI de Inovação em Santa Catarina estarão voltados à indústria de todo o País e trabalharão no desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e meios de produção. Além do de Sistemas de Manufatura, Joinville receberá o de Laser. O terceiro, de Sistemas Embarcados, será instalado em Florianópolis.

Com foco na prestação de serviços de consultoria, desenvolvimento de projetos e serviços laboratoriais, os sete Institutos SENAI de Tecnologia a serem instalados em Santa Catarina serão especializados nas diversas áreas de atuação da indústria catarinense. Serão eles: Tecnologia em Alimentos e Bebidas, em Chapecó; Tecnologia Ambiental, em Blumenau; Tecnologia Automação e TIC, em Florianópolis; Tecnologia Eletroeletrônica, em Jaraguá do Sul; Tecnologia em Materiais, em Criciúma; Tecnologia Têxtil, Vestuário e Design, em Blumenau, e de Tecnologia Logística, em Itajaí. Os Institutos de Tecnologia terão foco nas demandas estaduais.

Em fevereiro, a FIESC inaugurou os Institutos SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura, em Joinville, e de Tecnologia em Logística, em Itajaí.

O instituto de Tecnologia em Automação e TIC, que será inaugurado na ocasião, possui equipe multidisciplinar de pesquisadores e consultores e oferece soluções para a indústria nos setores de controle e automação, sistemas eletrônicos e de energia, gestão da produção e engenharia de redes e de software.

Brasil - Segundo ranking de registro de patentes, os três países mais inovadores do mundo são Suíça, Suécia e Reino Unido. Neste indicador, o Brasil, que possui a sétima economia mundial, está na 64ª posição, atrás de países como Costa Rica (39º), Barbados (47º) e Sérvia (54º). Os dados pertencem ao guia The Global Innovations 2013, publicado pela Organização Mundial de Propriedade Industrial (WIPO, na sigla em inglês).

Institutos em Santa Catarina

O Instituto SENAI de Inovação em Laser, em Joinville, oferece soluções para o desenvolvimento de produtos e processos nas plataformas de corte e solda a laser, manufatura aditiva, tratamento de superfícies e controle de sistemas e processos.

O Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, em Florianópolis, provem soluções inovadoras em sistemas embarcados e sistemas ciberfísicos. Com foco na gestão de tempo, custo e riscos, busca soluções para os mais diversos setores da indústria e do comércio.

Também em Joinville, o Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura oferece soluções tecnológicas para o desenvolvimento de produtos e processos metalmecânicos, com foco nos setores de moldes e matrizes, automotivo, petróleo e gás, aeroespacial, defesa e saúde.

O Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas, em Chapecó, atende indústrias nas áreas de processamento de alimentos, segurança alimentar e alimentos nutritivos e saudáveis.

Em Blumenau, o Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental atende demandas da indústria nas plataformas tecnológicas de águas e efluentes, energia e emissões, resíduos e saneamento.

O Instituto SENAI de Tecnologia em Automação e Tecnologia da Informação e Comunicação, também em Florianópolis, é reconhecido por projetos de dispositivos eletrônicos e automação, além de consultorias em gestão empresarial e processo produtivo. Também oferece soluções nas áreas de controle e automação, sistemas eletrônicos e de energia, gestão da produção, engenharia de redes e engenharia de software.

Em Jaraguá do Sul, o Instituto SENAI de Tecnologia em Eletroeletrônica atende as demandas por consultoria em sistemas de geração de energia elétrica com foco em fontes sustentáveis e pesquisa em eficiência energética, sistemas de tração elétrica, acionamento de máquinas e equipamentos industriais.

O Instituto SENAI de Tecnologia em Logística, em Itajaí, oferece consultoria e pesquisa aplicada nas plataformas de logística de produção, armazenagem e distribuição, logística de suprimentos e sustentável.

Em Criciúma, o Instituto SENAI de Tecnologia em Materiais provê atendimento nas plataformas de cerâmicas tradicionais e avançadas, materiais poliméricos, metais ferrosos e não ferrosos e qualidade e produtividade na Cadeia da Construção.

Também em Blumenau, o Instituto SENAI de Tecnologia Têxtil, Vestuário e Design prioriza demandas nas áreas de tecnologia têxtil, confecção do vestuário e design e comportamento de consumo.
Fonte: FIESC.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Tipos de professores

São vários os tipos de professores. Será que você se encaixa em um ou mais deles?

Fonte: Parafernalha.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Como estudar: Ensine seu cérebro a se concentrar

Deixar o celular longe, reunir o material de estudo de forma organizada, desligar a TV, sair da Internet, deixar água e algum lanche por perto, ficar sozinho e seguir um bom planejamento ajudam a melhorar o rendimento quando você precisa estudar, mas… cadê a concentração?

Se mesmo com toda a preparação do mundo seus pensamentos continuam bem longe da matéria que você precisa estudar e está difícil focar no mesmo texto ou exercício, dê uma olhada nestas três técnicas. Você pode usá-las separadamente, ou fazer um combinado para ajudar seu cérebro a se concentrar. Sim, é possível treinar o cérebro para focar numa única tarefa por mais tempo, do mesmo jeito que se pode treinar o corpo para fazer musculação, aprender capoeira, dançar ou correr uma maratona.

Técnica do Intervalo

Se está difícil de se concentrar, forçar a barra para passar horas e horas diante dos livros não ajuda em nada. Se a ideia é começar a treinar seu cérebro para tirar o melhor proveito das suas horas de estudo, vale começar aos poucos.

A Técnica Pomodoro, inventada em 1980 por Francesco Cirillo, é um método de gerenciamento do tempo. A ideia é simples: usar um timer para marcar pequenos períodos de produtividade. Você pode usar um daqueles timers de cozinha, qualquer relógio ou mesmo o seu celular. O método recomenda 25 minutos de concentração, mas você pode chegar lá aos poucos.

Antes de iniciar sua tarefa, lista de exercícios ou leitura, programe o alarme para um tempo curto, digamos, 10 minutos. Ao fim desse intervalo, faça uma pausa de dois minutos. Repita até completar quatro ciclos e faça uma pausa maior. Vá aumentando o tempo de concentração aos poucos, de cinco em cinco minutos, até alcançar o período ideal para você.

Só mais cinco...

Não, não são aqueles “só mais cinco minutinhos” quando o despertador toca de manhã cedo. É uma técnica para resistir à vontade de largar tudo que bate diante de uma tarefa extensa ou aborrecida demais. É uma boa maneira de lidar com o desânimo que dá, por exemplo, quando aqueles 20 exercícios de Química parecem uma barreira intransponível, ou quando o livro não está nem na metade e você já pensa em desistir.

O objetivo aqui, em vez de largar tudo e sair correndo, é dizer a si mesmo que você vai fazer só mais cinco coisas antes de desistir. Podem ser mais cinco exercícios, cinco questões daquela prova do vestibular anterior, cinco páginas do texto, cinco parágrafos do livro obrigatório, ou mesmo cinco linhas! Quando acabar, do mesmo jeito que você aperta o botão do despertador pra dormir mais cinco minutinhos, fale pra si mesmo: “só mais cinco”.

Ao quebrar a tarefa “de cinco em cinco”, você vai aguentá-la por mais tempo e, quem sabe, até cumprir o objetivo sem muito sofrimento.

Meditação Instantânea

Às vezes, o que atrapalha é a ansiedade (“Tem muita matéria pra estudar, não vou dar conta!”), ou um problema qualquer que não tem nada a ver com o estudo. Nesses momentos, é importante deixar a mente livre de preocupações para que o tempo de estudo que você separou seja o mais produtivo possível.

Esta técnica de meditação pode ser aplicada em qualquer hora, em qualquer lugar. Vale para quando você precisa se concentrar nos estudos, mas também ajuda a baixar a ansiedade hora da prova. O passo a passo é muito simples, está explicado num vídeo de mais ou menos cinco minutos e está em inglês, mas tem legendas em português.

Fonte: Canal do Ensino.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Inscrições abertas para Técnico de Segurança do Trabalho

Seja um Técnico de Segurança do Trabalho com destaque nacional! Venha para o SENAI Criciúma. http://sisutec.mec.gov.br.

Bem como nosso aluno competidor da etapa Nacional da Olimpíada do Conhecimento - SENAI que vai disputar em Minas Gerais, e foi medalhista de ouro na etapa estadual em 2013, ambas na ocupação Segurança do Trabalho.

Inscrições até 25 de julho para quem concluiu o Ensino Médio e realizou o ENEM 2013. E de 11 a 20 de agosto para todos que concluíram o Ensino Médio.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Quatro formas de fazer o professor querer usar tecnologia

As tecnologias estão cada vez mais presentes nas salas de aula do mundo todo, os alunos, em grande parte, são receptivos a elas, mas… e os professores? Os docentes são responsáveis por fazer a conexão dos recursos tecnológicos com os conteúdos dos currículos pedagógicos, por isso é importante que se sintam seguros e sejam preparados para usá-los.

Qual é o papel da direção e da coordenação de uma instituição de ensino nesse contexto? O que os gestores podem fazer para incentivar e otimizar o uso de das tecnologias dentro da escola? O Porvir conversou com especialistas de diferentes áreas para descobrir.

Veja algumas dicas de como estimular o uso efetivo das tecnologias por parte dos educadores.

1. Oferecer recursos pertinentes

São inúmeras as opções de recursos tecnológicos no mercado, tanto gratuitos quanto pagos. Pode ser difícil escolher qual plataforma adotar, qual game usar para abordar um conteúdo, ainda mais com o aparecimento de coisas novas frequentemente no mercado resolvendo problemas que às vezes o professor nem tem. Por isso, a utilidade do recurso precisa ser clara.

“Oferecer recursos que contribuam para o trabalho do professor em atividades que ele já realiza dentro de sala faz com que ele se sinta mais confortável em um primeiro momento”, afirma Thiago Feijão, empreendedor que criou a plataforma adaptativa QMágico. “O papel do gestor na implementação de novas tecnologias não se restringe a mostrar a direção da inovação, mas trazer as melhores ferramentas que possam se adequar à visão [pedagógica] proposta”, completa.

Para Fernanda Giannini, que trabalha com formação de professores na rede pública de São Paulo na área de tecnologia, é importante que as ferramentas escolhidas potencializem a aula do professor, que traga algo a mais, algo que ele não conseguiria realizar sem esse recurso. “A demanda de fazer uso de uma tecnologia tem que ser o mais pertinente possível. Cabe à direção apresentar ferramentas e mostrar quais são suas possibilidades de uso”, explica.

2. Incentivar que o uso da tecnologia seja um hábito

Estimular que o professor incorpore as tecnologias no dia a dia, em diferentes momentos e situações, deixando sua utilização mais natural, facilita a integração desses recursos com a dinâmica escolar. Quando esse uso acontece dentro e fora da sala de aula, na própria rotina do docente, ele se sentirá mais confortável em fazer uso da tecnologia.

“Adotar tecnologia é como escovar os dentes: no começo custa mudarmos nossos hábitos, mas, com o tempo, o benefício é evidente. Mudar hábitos requer acordo pedagógico, frequência de uso e acompanhamento”, ressalta Feijão sobre a importância da equipe pedagógica estar unida para implementar essas mudanças.A coordenadora pedagógica Adriana Gandin conta que, quando precisa compartilhar alguma informação com os professores do colégio onde trabalha, procura usar ferramentas que gostaria que eles usassem com seus alunos. “Para coletar dados ou enviar um arquivo maior, faço através de formulários do Google Drive ou do Dropbox. Assim, eles já percebem a funcionalidade desses recursos e isso os estimula a levar a ferramenta para a sala de aula.”

“A demanda de fazer uso de uma tecnologia tem que ser o mais pertinente possível. Cabe à direção apresentar ferramentas e mostrar suas possibilidades de uso”.

3. Ter um coordenador tecnológico na escola

Ter na instituição um profissional da direção que faça a ponte entre o corpo docente e os recursos tecnológicos pode facilitar o diálogo e a aproximação das ferramentas disponíveis com a abordagem pedagógica de cada professor.

“Esse profissional não é um professor que leciona nem um técnico da informação. Ele é a ligação entre a tecnologia da informação e o ensino. Ele gera a união de forma confortável e efetiva para o professor e para o aluno. É uma pessoa para pensar isso”, explica Giannini.

4. Investir na formação constante

Antes de ensinar, os professores precisam aprender como usar e se familiarizar com as novas tecnologias. Existem muitas formas de capacitá-los a isso, como cursos, palestras, workshops e seminários. Mas, para Giannini, essa complementação tem que fazer parte da carga horária de trabalho do profissional. “Os professores têm diversas obrigações não remuneradas fora da sala de aula, entre elas reunião de pais e institucionais, por exemplo. Quando a escola propõe a formação como mais uma atividade não remunerada, mesmo que seja para o benefício deles, eles não olham com bons olhos. Mas se a direção tem que estimulá-los a querer se aperfeiçoar, esse estímulo também vem pela remuneração.”

O educador Cesar Nunes ressalta que cabe ao diretor criar um ambiente onde a cultura do pensamento é valorizada e sugere como opção que a direção faça com os docentes uma avaliação formativa, que é um recurso pedagógico usado comumente pelos professores como ferramenta de diagnóstico do processo de ensino aprendizado dos alunos. O objetivo desse tipo de avaliação é que ela seja um instrumento de formação, do qual os alunos fazem parte ativamente. No caso de ser usada entre professores, a avaliação formativa tem o objetivo de ajudá-lo a encontrar a abordagem pedagógica que mais se adeque aos seus alunos.

“O professor precisa passar pelo processo que quer fazer seus alunos passarem. E o diretor precisa recriar esse ambiente usando tecnologia para dar mais confiança e segurança para os docentes. Um ambiente onde eles possam receber aprovação e feedback dessa experimentação.”

Essas formações são fundamentais como processo de reciclagem, para manter o corpo docente atualizado sobre os avanços tecnológicos e novos recursos disponíveis e também para trocar experiências sobre as ferramentas que já estão disponíveis para eles. “A formação continuada dentro da escola é importante, assim os professores podem compartilhar práticas com colegas, promover uma rede colaborativa. A troca entre eles é um processo bastante rico”, afirma Mila Molina, gerente de projetos da Fundação Lemann.
Fonte: Porvir.

terça-feira, 22 de julho de 2014

O que os educadores querem dos recursos tecnológicos

O uso de tecnologias em sala de aula é cada vez mais frequente, assim como a discussão sobre a eficiência das ferramentas, como usá-las e o que poderia ser melhor. Mas o que os professores e os estudantes têm a dizer sobre as ferramentas digitais educacionais? Foi para responder a essa pergunta que a The Gates Foundation lançou um estudo chamado Os professores sabem melhor: o que os educadores querem de ferramentas digitais educacionais (Teachers Know Best: What Educators Want from Digital Instructional Tools, em inglês).

“Os professores estão no centro da mudança para o ensino personalizado nas escolas, criando salas de aula onde as experiências dos alunos são adaptadas às suas necessidades, habilidades e interesses individuais. Conteúdos e ferramentas que dão suporte ao ensino híbrido são recursos valiosos para alcançar esse objetivo”, escreveu Stacey Childress, vice-diretora de inovação no blog da fundação.

Para montar o relatório foram entrevistados 3.100 professores e 1.250 estudantes do ensino fundamental dos Estados Unidos para descobrir o que eles pensam sobre as ferramentas educacionais disponíveis atualmente. Um dos principais objetivos do estudo é nortear o trabalho dos desenvolvedores dessas ferramentas para que eles tenham uma melhor compreensão das necessidades dos docentes e seus alunos.

Entre as conclusões do estudo que merecem destaque, uma foi praticamente consensual: os professores buscam ferramentas que os ajudem a ensinar os conteúdos curriculares obrigatórios, para deixar as aulas mais atraentes e interessantes para os estudantes. A pesquisa pediu para os professores identificarem quais são os recursos existentes para cada conteúdo (levando em conta série e disciplina) e questionou se são suficientes. Os dados mostram que há mais ferramentas digitais para determinados temas do que para outros, o que possibilita diagnosticar quais são as áreas em que os professores sentem falta de uma tecnologia que os ajude.

Apenas 2% dos professores entrevistados disseram não ver benefícios ao aprendizado dos alunos com o uso de tecnologias educacionais. A maioria acredita que as ferramentas digitais facilitam a entrega de conteúdos aos estudantes, aumentam o engajamento devido à diversidade de formas que as informações podem ser passadas – jogos e vídeos, por exemplo, estimulam os alunos a aprender mais. Além disso, os docentes apontam que as tecnologias ajudam a fazer o diagnóstico de aprendizagem de cada aluno, possibilitando que as aulas e lições sejam adaptadas de acordo com as necessidades que forem identificadas.

Do lado dos estudantes, a surpresa foi os dados mostrarem que eles não estão preocupados com o potencial de diversão das ferramentas digitais. Cerca de 60% disseram que, ao escolher uma ferramenta educacional, avaliam se ela irá facilitar os estudos. Diversão apareceu como um fator secundário, sendo apontada por 37% dos estudantes como importante.

Por fim, o estudo aponta algumas dicas para desenvolvedores de recursos tecnológicos educacionais baseados nas respostas da pesquisa, como a importância dos produtos serem acessíveis, atenderem às necessidades curriculares, fáceis de serem usados, que tenham funcionalidades ligadas a realidade dos alunos e abordem uma gama maior de temas. O estudo também sugere que os desenvolvedores passem mais tempo nas salas de aula para compreender os fluxos de trabalho e a dinâmica das aulas e que valorizem o que os estudantes e professores têm a dizer sobre seus produtos.
Fonte: Porvir.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Para brasileiros, tecnologia unirá aluno e professor

Entre os benefícios que o uso adequado da tecnologia pode trazer para as salas de aula, a expectativa é que isso também deixe mais próxima a relação entre professores e alunos. Segundo dados do estudo realizado pela Penn Schoen Berland, empresa norte-americana de pesquisa de mercado e consultoria, encomendado pela Intel, 65% dos brasileiros entrevistados acreditam que a tecnologia vai estreitar os laços dessa relação.

Um dos motivos para isso, segundo 79% dos brasileiros ouvidos, está relacionado ao tempo que o professor passa com cada aluno. Para eles, os recursos tecnológicos como softwares educacionais e plataformas adaptativas vão permitir que o docente aumente sua percepção sobre os interesses e as dificuldades individuais dos estudantes.

O levantamento chamado Global Innovation Barometer entrevistou 12 mil pessoas em oito países (Brasil, China, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália e Japão), com o intuito de entender a percepção delas e traçar suas expectativas sobre o impacto da tecnologia e da inovação nas áreas da educação, saúde, emprego e vida urbana.

O recorte da educação, nomeado de Classroom of the Future (sala de aula do futuro, em tradução livre), revelou que os brasileiros são otimistas em relação a aplicação e uso de tecnologias educacionais e que acreditam que elas podem elevar a qualidade dos sistemas de ensino. Enquanto 69% do total de entrevistados defendem que escolas e professores usem mais recursos educacionais tecnológicos em sala de aula, entre os brasileiros o número sobe para 77%.

“O brasileiro tem um perfil bastante otimista em relação a tecnologia. Essa atitude é positiva quando consideramos sua relação com a educação, pois por meio da tecnologia é possível investir na próxima geração que será mais empreendedora e pautará a inovação dentro da nossa sociedade, desde a escola”, disse Edmilson Paoletti, gerente de desenvolvimento de negócios para educação da Intel, em comunicado oficial.

Sobre como imaginam a sala de aula daqui a 10 anos, a aposta de 60% dos brasileiros entrevistados é que não vão mais existir provas impressas, que todas as avaliações serão realizadas virtualmente. Pouco mais da metade (55%) acredita que as alunos do ensino fundamental são os que mais vão usar os recursos tecnológicos e 82% veem as atividades on-line ganhando espaço na complementação dos estudos iniciados em sala com o professor.

A pesquisa foi apurada entre julho e agosto de 2013, pela internet.
Fonte: Porvir.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Desfile "Na Linha do Tempo"

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda SENAI/UNESC promoveu na noite da última quarta-feira (16) um desfile de moda que relembrou referências de décadas passadas. No desfile "Na Linha do Tempo: Reconstruindo e Renovando a Indumentária do Século XX", os acadêmicos da quinta fase do curso relembraram peças do século passado, além de recriar novos looks inspirados naquela época.

Passaram pelo palco 16 modelos, mostrando a evolução da moda com o decorrer das décadas. Para o acadêmico Gean Oliver, esse projeto é cansativo, mas compensador. “Temos a oportunidade de conhecer e praticar todas as etapas do desenvolvimento de uma peça, finalizando com o desfile, onde mostramos o nosso trabalho para os familiares e a comunidade”, destacou o estudante, que desenvolveu um look inspirado na moda da década de 1950.

O resgate histórico do evento foi entre os anos de 1910 e 1990. Nesse espaço de tempo, foi possível relembrar looks como o estilo clássico dos anos de 1920 e o hippie de 1970. “O intuito desse projeto é fazer com que nossos acadêmicos conheçam a história da moda de uma forma mais prática, entendendo os seus aspectos culturais”, frisou a coordenadora do curso, Charlene Vicente Amâncio Nunes.
Fotos: Kellen Fotografias. Texto: Portal Engeplus.

Site disponibiliza mais de 13 mil shows gratuitos de música

O Music Vault está liberando gratuitamente seu acervo de mais de 13 mil vídeos de diversos shows de música ao vivo em um canal do YouTube. A coletânea compreende performances que vão desde os anos 1960 até os dias atuais.

Trata-se do resultado de um acordo entre Music Vault e Youtube, onde a companhia, propriedade de Wolfgang’s Vault, aposta na publicidade nestes vídeos, ou seja, não é exigida uma assinatura dos seguidores, que poderão escutar a música sem custo.

O canal do YouTube, que foi lançado em abril, agora possui cerca de duas mil horas de filmagens de shows ao vivo. O acervo é repleto de vídeos de lendas da música como Bob Dylan, James Brown, Grateful Dead, Bob Marley, entre outros. Ele também conta com novos artistas como Of Monsters And Men, Phosphorescent e Marcus Mumford.

Você pode conferir o Music Vault em:
https://www.youtube.com/user/musicvault.
Fonte: Canal do Ensino.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

SENAI Criciúma recebe impressora 3D

Como parte da ampliação e padronização dos laboratórios de CAD do SENAI/SC, a unidade de Criciúma, em parceria com as unidades de Tubarão e Capivari de Baixo, recebeu uma impressora 3D, modelo CubeX Duo.

As impressoras 3D têm ganhado notoriedade nos últimos anos devido a sua capacidade de imprimir modelos tridimensionais, que facilitam a prototipação e produção de itens em três dimensões.

Como forma de auxiliar a sociedade, alguns projetos utilizando impressoras 3D foram criados ao longo do tempo, como é o caso do projeto Robohand (www.robohand.net), uma iniciativa que visa a criação de mãos robóticas para pessoas que nasceram com problema congênitos impedindo boa formação, ou para pessoas que sofreram acidentes e perdido esse membro.

Aliado as novas tendências tecnológicas mundiais, o SENAI/SC busca, com a entrega das impressoras 3D, promover um ambiente acadêmico propício ao desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, para um melhor aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional.

Em seu primeiro teste com a impressora CubeX Duo, os docentes Adriano Gomes e Rafael Guglielmi confeccionaram uma flange em escala reduzida, conforme registro abaixo.


terça-feira, 8 de julho de 2014

Informativo Tecnologias Educacionais

Abaixo, Informativo de Tecnologias Educacionais do SENAI Criciúma referente ao mês de junho/2014.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Milhares de audiolivros para você ouvir de graça no celular

Audiolivros são livros em formato áudio, também chamado de livro falado ou “audiobook”. Ler sempre foi uma atividade solitária, silenciosa e que exigia muita concentração. Mas isso está mudando. Milhares de pessoas já utilizam um jeito alternativo de embarcar nas obras literárias. Elas são adeptas de audiolivros, versões em áudio de livros impressos. As obras custam até 70% menos que a versão em papel.

Normalmente é gravado em estúdio, lido de forma pausada com interpretação. Também há a utilização de efeitos sonoros e músicas que ajudam o ouvinte a simular melhor a atmosfera criada. É um recurso fundamental para promover a “cultura leitora” em pessoas com deficiência visual ou com dificuldades de leitura, por exemplo dislexia. Convém referir que o audiolivro não pretende eliminar o prazer de leitura, mas trazer uma nova alternativa ao acesso ao conhecimento e à literatura.

Abaixo, dois aplicativos gratuitos que você pode utilizar para ouvir audiolivros:

Audiolivros da Audible: mais de 150 mil títulos disponíveis para iPhone, iPod Touch ou iPad, desde best-sellers até os clássicos.

Audiobooks Grátis: basta selecionar um livro, colocar seus fones de ouvido e você irá instantaneamente clarear seu dia atarefado. Audiobooks Grátis de Inkstone Mobile lhe dá 5.600 audiolivros absolutamente grátis.
Fonte: Canal do Ensino.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Banca curso Produção de Moda

Nesta segunda-feira, 30 de junho, aconteceu a Banca da Situação de Aprendizagem dos alunos da 1ª fase do curso Técnico em Produção de Moda do SENAI Criciúma. Todas as unidades curriculares do primeiro semestre foram integradas na situação e apresentadas em banca para os professores Carina, Mirela, Juliano, Paulo, Robson e Roger.

Foram doze grupos compostos de três a quatro alunos, que realizaram o trabalho de ser teoricamente contratado por uma empresa para elaborar, executar e coordenar projetos de comunicação de uma nova linha de produtos. Os alunos utilizaram os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares de Comunicação Oral e Escrita, Fundamentos para Elaboração de Projetos de Produção de Moda, e Ilustração Gráfica para Moda.

Na execução do projeto, os alunos tiveram definidos verba e prazo necessários para o desenvolvimento de um kit composto por catálogo com release, folder, briefing, outdoor, embalagem, website, anúncios em redes sociais e criação de cada marca um produto novo.

As empresas participantes foram: Colcci, Damyller, De Lucca, Displicent, Dopping, Hering, Lança Perfume, Makenji, Ontop, Riccieri, SKS e Vida Marinha.