quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Tecnologia libera professor para o que importa

Da Mary Jo Madda, do EdSurge
O ensino híbrido é um modelo tão novo que seus resultados ainda não foram completamente provados. Nos Estados Unidos, porém, uma escola charter de Los Angeles (pública de administração privada) chamou a atenção por ter conseguido os melhores resultados da região nas provas do governo. A Kipp Empower Academy usa o modelo desde que foi inaugurada, em 2010.
O resultado positivo chega num momento em que todo o distrito escolar de Los Angeles discute a adoção de tecnologia nas salas de aula. Recentemente, a cidade anunciou um esforço de US$ 1 bilhão para prover tablets para todos os alunos das escolas públicas da região.
A Kipp (Knowlegde is Power Program) é uma das maiores redes de escola charter dos EUA, que administra mais de 140 escolas públicas e 50 mil alunos espalhados pelo país. Normalmente, as escolas servem a regiões de vulnerabilidade social. Em entrevista ao EdSurge, o diretor da Kipp Empower Academy, Mike Kerr, falou o que ele pensa sobre o potencial da edtech e como outras escolas podem aprender tanto por seus acertos quanto erros.
crédito Vesna Cvorovic / Fotolia.comTecnologia libera professor para o que realmente importa, diz diretor da Kipp
  A Kipp conseguiu recentemente atingir 991 pontos no Academic Performance Index [prova oficial regional], o que é muito impressionante. Como é o modelo de ensino híbrido que a Kipp Empower adotou e quais foram as principais mudanças que o modelo possibilitou nos últimos anos?  
A Kipp Empower Academy adotou o modelo de blended learning [ou ensino híbrido] porque o estado da Califórnia cortou parte do financiamento para as charter schools novas [em 2010]. Perdemos cerca de US$ 100 mil para um universo de 100 estudantes. Decidimos adotar o ensino híbrido porque sentimos que isso nos permitiria preservar a essência do nosso modelo, que é o aprendizado em grupos pequenos. Centrar instrução em torno de grupos pequenos significa garantir que professores possam personalizar o aprendizado. Ter 50 laptops na sala de aula permitiu que nossos professores pudessem trabalhar com grupos menores, apesar de termos aumentado drasticamente nossas salas, de 20 para 28 alunos. [Com os computadores] Você pode dividir uma turma pela metade, tendo 50% dos alunos trabalhando em um grupo pequeno com o professor de arte e ter os outros 50% no computador esboçando um desenho.
Como você fez para garantir o apoio dos professores ao programa?
Um dos maiores desafios que os professores enfrentam é diferenciar suas aulas para entender a necessidade de cada criança. O que fizemos foi mostrar como a tecnologia pode ajudá-los a individualizar seu ensino, a trabalhar com as crianças em grupos pequenos e aprender a trabalhar com elas de uma forma mais personalizada. Os professores passam a ter a chance de trabalhar com seus alunos de uma forma mais intimista do que eles tinham antes. Eles conseguem conhecer seus alunos mais profundamente.
Usar tecnologia de forma intencional para aprofundar o aprendizado dos alunos não quer dizer que estejamos prejudicando as crianças. Não quer dizer que estamos acabando com a profissão da docência. Não significa que estamos desvalorizando a educação
E como você acha que essas mudanças contribuíram para a melhora nos resultados nas provas regionais?
Sabemos que ter uma cultura forte na escola é importante – uma escola orientada positivamente a obter bons resultados. Nossos alunos fazem educação física todos os dias. Eles têm artes todos os dias. Estão recebendo uma educação muito equilibrada. Uma prova do governo é só um ponto de partida, não um ponto final para nós. Queremos vencer as estatísticas e preparar nossas crianças para que estejam prontas para as diferentes profissões que eles terão no mundo competitivo. Não quero que os professores gastem seu dia naquilo que chamamos de “low-hanging fruit” [frutas que estão baixas no pé] – coisas que são muito fáceis de ensinar ou de entender, competências muito básicas. Nossos professores estão aqui para ensinar as crianças. O papel da tecnologia nisso, mais uma vez, é liberar nossos professores a trabalhar em grupos pequenos e no aprendizado mais profundo dos alunos.
Você pode nos dar algumas dicas para implementação do modelo?
Existem muitas coisas que escolas precisam desenvolver antes de começar a implementar [o ensino híbrido]. Tenho visto escolas que dizem, ok, teremos laptops em salas de aula ou alguma outra iniciativa, mas não têm um plano claro sobre como isso fará parte de uma visão estratégica voltada a melhorar a educação para suas escolas. Então, a lição que fica é: se você conseguir ser intencional sobre o uso da tecnologia, ela será útil para muitas coisas diferentes.
Primeiro [em termos de estratégias], para os professores que são pouco experientes ou exitantes com tecnologia, precisamos deixar claro que qualquer educador pode se utilizar dela. A gestão da sala de aula é uma área importante que frequentemente fica esquecida, mas é fundamental para o aprendizado dos alunos. Em segundo lugar, é muito legal podermos ter nossos professores trabalhando com alunos em grupos pequenos. Se os professores entenderem a importância da gestão da sala de aula e usarem um planejamento estratégico para grupos, então podem usar a tecnologia de forma que aprofunde o aprendizado.
Há planos ou programas futuros que a Kipp pretende adotar?
Programação é uma área que vemos como uma necessidadde para nossas crianças e que devemos investir. Estamos começando um projeto de programação com alunos de terceira série porque acreditamos que aprender a programar vai prepará-los para as profissões de amanhã. Os sistemas de programação que estamos usando se chamam TynkerScratch.
Hoje a Empower é uma escola do enorme sistema Kipp. Como você acha que os bons resultados nas provas pode influenciar todo o sistema? Você tem visto modelos de ensino híbrido em outras escolas?
O conceito de ensino híbrido vai se espalhar pela Kipp. Já temos uma escola híbrida em Chicago, a Kipp Create, e outra em Nova York, a KippWashington Heights. Muitos colegas participam dos workshops que promovemos para ver o que podem usar em suas escolas. Muitas coisas boas estão acontecendo em todo por iniciativa de pesquisadores e de escolas públicas. Estão se dedicando a estudar o que será o melhor para as crianças e colocando o interesse delas como o ponto principal. A [escola pública] Idea faz muito desse trabalho no Texas, a FirstLine em Nova Orleans, a Aspire na Califórnia, e a Achievement First no Nordeste.
Mas não é toda escola que é assim. Algumas precisam ligar com autoridades locais e representantes do professores que não se sentem confortáveis com o modelo. No fim de tudo, quais são seus argumentos em favor do ensino híbrido?
Muitas pessoas acham que, porque nossos alunos estão usando laptops ao longo do dia, eles estão de braços cruzados. Acham que estamos prejudicando nossas crianças. Mas olhe para o jardim de infância. Eles ficam apenas 50 minutos de seu dia, no total, com os laptops. No máximo, usamos tecnologia em apenas 15% do dia deles. Usar tecnologia de forma intencional para aprofundar o aprendizado dos alunos não quer dizer que estejamos prejudicando as crianças. Não quer dizer que estamos acabando com a profissão da docência. Não significa que estamos desvalorizando a educação. Valorizamos a curiosidade natural dos estudantes. Agora eles conseguem se engajar com o conteúdo mais profundamente de formas que eles não estariam fazendo.
Se a tecnologia pode ajudar a trabalhar com a educação e a nivelar uma sociedade onde as escolas são desiguais, então estou feliz em saber que a Empower está fazendo parte disso.
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Tendências para as universidades na AL

Laboratórios remotos, internet das coisas e aprendizado mecânico. Se hoje esse tipo de ferramenta parece ainda algo muito distante das salas de aula, um grupo de especialistas garante: num prazo de quatro a cinco anos elas serão amplamente utilizadas nas universidades da América Latina. O mais novo relatório do NMC (New Media Consortium), dedicado a estudar o ensino superior latino-americano e publicado neste mês, prevê as 12 tecnologias emergentes que serão comuns no ensino superior em três prazos distintos – menos que um ano, de dois a três anos, e de quatro a cinco anos. Além disso, aponta também os 10 grandes tendência na educação e os desafios que esses movimentos ainda tendem a enfrentar (veja infográfico abaixo e a íntegra em inglês e em espanhol).
O NMC produz relatórios sobre tendências na educação específicas quase que mensalmente. Em cada estudo, o grupo reúne especialistas em um grande tema, que passam meses coletando pesquisas, artigos científicos, notícias, publicações em blogs e projetos para tentar antever mudanças nos processos educativos. No caso do relatório das universidades latino-americanas, 44 especialistas, dentre os quais três brasileiros, trabalharam na pesquisa entre os meses de maio e junho.
crédito mjaud / Fotolia.comRelatório aponta tendências para educação superior na América Latina
  “Esse relatório destaca as principais tecnologias emergentes que educadores, gestores e tomadores de decisão precisam levar em consideração como um caminho para enriquecer o ensino e o aprendizado na educação superior da América Latina”, diz José María Antón, um dos principais pesquisadores do projeto, que foi feito em parceria com o Virtual Educa, instituição latino-americana voltada a estimular práticas inovadoras na educação, e o Csev (Centro Superior para la Enseñanza Virtual), uma organização que promove o ensino superior on-line em países ibéricos.
No que diz respeito às tecnologias, em um intervalo de no máximo um ano, os especialistas esperam ver abundantemente nas universidades os ambientes colaborativos, aprendizado on-line, conteúdo aberto e o uso de mídias sociais. Entre dois e três anos, a expectativa é para realidade aumentada, ferramentas analíticas, aprendizado móvel e o personalizado. Para quatro ou cinco anos, apontaram as impressoras 3D, os laboratórios virtuais e remotos e a inteligência das coisas.
A habilidade que a tecnologia tem de possibilitar uma interação mais autêntica entre máquinas e indivíduos representa uma grande promessa para a educação
Comparando-se com as perspectivas que o NMC já havia traçado para universidades no mundo e o estudo apresentado no ano passado que analisava os países ibéricos (que também incluiam os portugueses e espanhóis), há convergência na importância dada à aprendizagem móvel, que aparece forte e urgente nos três estudos. Os Moocs também marcam presença nos documentos e o site brasileiro Veduca é uma das experiências citadas como prova de que o movimento é crescente na região. “Agora mais do que antes, existe uma ênfase clara e crescente no ensino on-line e em um acesso mais pervasivo em oportunidades por toda a região”, afirmam os autores.
Novidade do relatório da América Latina, porém, é a aprendizagem mecânica, chamada de “learning machine” em inglês. O termo designa a capacidade que computadores têm de agir e reagir sem terem sido programados especificamente para tal. Na aprendizagem mecânica, os desenvolvedores conseguem fazer com que sistemas não apenas reconheçam, recuperem e interpretem informações, mas também aprendam com elas. “Pela primeira vez em um relatório do NMC aparece a aprendizagem mecânica. A habilidade que a tecnologia tem de possibilitar uma interação mais autêntica entre máquinas e indivíduos representa uma grande promessa para a educação”, também registra o relatório.
Todas essas tecnologias, afirmam os pesquisadores, são possibilitadas devido a grandes tendências que se observam no campo da educação e fora dele. Confira, a seguir, as 12 tecnologias e as 10 tendências previstas pelos especialistas.
crédito Regiany Silva / Porvir12 tecnologias e 10 tendências para a universidade na América Latina
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Jogo online simula viagem para ensinar inglês

Olá pessoal,
O Backpacker é um jogo online que simula uma viagem para Nova York, onde os usuários podem conversar com outros jogadores e realizar suas missões para aprender  a nova língua.
Por enquanto o jogo é gratuito, mas terá uma taxa de matrícula  em breve para avançar determinados níveis, quer, antes de tudo, ser divertido. Nele, o jogador cria seu personagem, escolhe todas as suas características e sai de seu hostel para começar a andar pela cidade de Nova York, encontrando desafios pela frente, como pedir informações e fazer amizade.
A metodologia de aprendizado é voltada para desenvolver as habilidades práticas de comunicação, com foco no conjunto de palavras e expressões que o aluno realmente precisa e servindo-se de tecnologias específicas como o reconhecimento de voz.
Por ser online, o Backpacker permite que os usuários brasileiros conversem e se ajudem na hora de realizar as missões.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem

Conheça a melhor forma de se relacionar com a turma nas redes sociais e saiba como o Facebook, o Orkut ou o Twitter podem ser aliados do processo de aprendizagem

Veja na Sala de Aula
Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, no Facebook ou no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?
Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz.

Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".

Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa.

A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:

1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.

2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos

As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.

3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.

4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.

5. Organize um chat para tirar dúvidas
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.

Cuidados a serem tomados nas redes
- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.

- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Recursos Didáticos

Neste espaço, estão disponíveis recursos didáticos que podem contribuir na preparação das aulas.

ícone abnt
ABNT

Geradores on-line
de referências

ícone
Animações

Vídeos temáticos para trabalho em sala de aula

ícone artigos
Artigos

Artigos, teses, dissertações e monografias para consulta

ícone audios mp3
Áudios

Diversos sons
por disciplina

ícone banco Internacional de Objetos EducacionaisBanco Internacional de Objetos Educacionais
Acesse os objetos isoladamente ou em coleções
ícone bibliotecas
Bibliotecas

Consulte bibliotecas
do país e do mundo

ícone cadernos pedagógicos
Cadernos Pedagógicos

Cadernos de apoio da SEED e instituições conveniadas

ícone cadernos tematicos
Cadernos Temáticos

Desafios educacionais contemporâneos

ícone cinema
Cinema

Espaço sobre a
sétima arte

ícone condigital
Condigital

Recursos digitais para Matemática

datas especiais
Datas Especiais
Sugestões de recursos e atividades

ícone dicionário
Dicionários

Pesquise em
dicionários on-line

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Eureka

Apostilas e videoaulas
do programa

ícone folhas
Folhas

Consulte os Folhas
publicados
ícone
Fotografia

Álbuns de fotos produzidas pelo Multimeios

ícone hinos
Hinos

Pesquise hinos e
outras curiosidades

ícone imagens
Imagens

Busque imagens
por disciplina

ícone infográficos
Infográficos

Acesse infográficos por disciplina

ícone jogos on-line
Jogos On-line

Acesse jogos on-line por disciplina

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Jornais

Acesse jornais do Paraná e demais estados brasileiros

ícone catálogo de sítios
Links Interessantes

Confira listas de websites


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Livro Didático Público

Livros do Ensino Médio para consulta e download


ícone
Luz das Letras

Software educacional para EJA

ícone livros gratuitos
Livros Gratuitos

Livros de domínio público e instituições universitárias

ícone museu
Museus

Lista com museus
do Brasil e do mundo

ícone oac
OAC

Objeto de Aprendizagem Colaborativa

ícone o tema é
O Tema É:

Histórico de temas atuais e interdisciplinares

portal - domínio público Portal - Domínio Público
Biblioteca Digital desenvolvida em Software Livre
ícone portal do professor / MEC
Portal do Professor

Página do MEC com recursos para o professor

ícone tv multimídia
Práticas TV Multimídia

Consulte as práticas
publicadas

ícone problemas em quadrinhos
Problemas em Quadrinhos

Sugestões de atividades por meio do gênero textual HQs

cadernos PDEProduções PDE 2007/2008/2009
Acesse as produções dos professores

ícone rádio
Rádios
Lista das rádios do Paraná e demais estados brasileiros

ícone computador
Simuladores e Animações

Conteúdo e interação
para acessar no computador

ícone globo terrestre
Tradutores On-line

Dúvidas com algum
termo estrangeiro?

ícone trechos de filme
Trechos de Filmes

Cinema também é conteúdo separado por disciplina

ícone
Tutoriais

Softwares livres e de produção


tv escolaTV Escola
TV pública do MEC destinada à professores, alunos e comunidade

ícone tv
TV Paulo Freire
Programação
Download dos Programas

ícone vídeos
Vídeos

Pesquise vídeos diversos
por disciplina

ícone wb rádio escola
Web Rádio Escola

Download dos programas




ícone brasão

Produções SEED-PR

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Microsoft cria rede social só para professores

A Microsoft desenvolveu uma rede social para conectar professores de todo o mundo. A PIL  (sigla em inglês para Parceiros na Aprendizagem). São mais de 4 milhões de educadores, de 119 países diferentes, que trocam experiências sobre projetos que integram as novas tecnologias ao dia a dia escolar. O foco das discussões, com algumas modificações, é o mesmo: ampliar a discussão de novos métodos e caminhos didáticos que atendam as necessidades dos estudantes do século 21.
Usando a ferramenta Microsoft Translator, que traduz 36 línguas, a PIL Network  possibilita que as ideias e indagações de diferentes partes do globo possam ser lidas em Português. Fóruns de discussão, troca de ideias e projetos, planos de aula, tutorias, ferramentas educacionais gratuitas,  vídeos tutoriais que ensinam como customizar videogames para fins didáticos ou como criar uma rádio digital para ouvir notícias da época de Pedro Álvares Cabral, são alguns dos pontos oferecidos pela rede social.
Aproveite esta dica professor!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

14 dicionários online grátis que você deveria conhecer

Olá leitores!
Uso do dicionário é um importante hábito no momento da linguagem escrita, por isso devemos conhecer  e saber utilizá-lo corretamente. A cada instante que passa temos consciência de que a linguagem escrita exige de nós um pouco mais de atenção, de cuidado. Entre todos esses cuidados, não significa que somente temos de estar com nossas ideias prontas, é preciso saber como transportá-las para o papel. Nesta hora, algumas dúvidas podem surgir, tais como aquelas relacionadas à maneira correta de escrever esta ou aquela palavra. E sabe quem deverá ser seu companheiro inseparável? Ele mesmo, o dicionário!
Pensando nisto, fizemos uma lista com alguns dos melhores dicionário online que encontramos:
Dicionário de Português
Dicionário de Inglês
Dicionários de Frases em Inglês
Outras Línguas

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A informação gera autonomia de estudo

Somos mais de sete bilhões de habitantes no planeta. Já que não existe uma única pessoa igual à outra, não faz sentido pensar que todos aprendem da mesma forma. Não seria muito mais eficiente entendermos a melhor forma de aprender de cada aluno, bem como seus pontos fortes e fracos e trabalhar suas habilidades e dificuldades específicas? Por acreditar que a personalização é a melhor forma de aperfeiçoamento do ensino, criamos, em 2011, a Geekie, empresa que busca ampliar e aplicar o conceito de adaptabilidade do aprendizado por meio da tecnologia, beneficiando alunos, professores e redes de escolas.
Os benefícios da aplicação do ensino adaptativoGlossário compartilhado de termos de inovação em educação alcançam todos os envolvidos no processo de educação, sejam eles alunos, professores ou gestores escolares. Na perspectiva individual, a vantagem da personalização para os alunos é a possibilidade de se mapear suas principais deficiências de aprendizagem e desenvolver um plano de estudos focado em suprí-las, no ritmo e no formato de conteúdo que faz mais sentido para cada um. A informação gera autonomia de estudo, auxiliando o aluno na identificação clara dos pontos em que precisa se aperfeiçoar para atingir suas metas.
crédito Africa Studios/ Fotolia.com
  Atualmente, nas salas de aula, o que se percebe é que os alunos têm ritmos diferentes entre si. De um modo geral, o professor adapta-se à média da turma e, embora a maioria dos alunos o acompanhe, alguns estão à frente e outros ficam para trás, o que gera um ciclo vicioso que traz deficiências no aprendizado. Nesse sentido, as ferramentas de mapeamento do esforço de um aluno, individualmente ou como grupo, funcionam como fortes aliadas no processo de construção de uma sala de aula adaptativa. Com as análises de desempenho em mãos, os professores podem criar diferentes estratégias de ensino de acordo com o estágio de cada aluno ou grupo de alunos e tornam-se mediadores de diferentes situações de aprendizado, mais personalizadas e eficientes.
Além disso, mesmo quando usadas paralelamente às aulas, as ferramentas de aprendizado adaptativo auxiliam o professor no nivelamento da turma: seja na motivação dos alunos que estão com o desempenho abaixo do esperado, como no estímulo desafiador aos alunos que estão à frente dos demais.
As ferramentas de aprendizado adaptativo constituem um aliado do professor no processo de aprendizagem dos alunos, pois orientam o processo de aprendizagem e levam para a sala de aula propostas sensíveis ao contexto de cada um, individualmente e em sua turma na escola
Em uma perspectiva mais ampla, para redes de ensino, independentemente do seu tamanho, as ferramentas educacionais adaptativas permitem o acompanhamento e a coleta de informações sobre como os alunos aprendem na rede, nas regionais e nas escolas. Assim, otimiza-se o resultado da implantação de novas políticas curriculares e reduz-se o intervalo de intervenção, já que os resultados são praticamente instantâneos. Essas ferramentas permitem o incremento de orientações didáticas, além do direcionamento do uso de materiais de apoio e na formação de professores.
Em todos esses cenários de aprendizado adaptativo, o papel do professor continua sendo essencial, tanto para elaboração e curadoria dos conteúdos em seus diferentes níveis, quanto para a formulação das (novas) situações de aprendizagem, dentro de sala de aula ou virtualmente. As ferramentas de aprendizado adaptativo constituem um aliado do professor no processo de aprendizagem dos alunos, pois orientam o processo de aprendizagem e levam para a sala de aula propostas sensíveis ao contexto de cada um, individualmente e em sua turma na escola. Em sala de aula, é o professor quem dá o ritmo e guia o aprendizado – o seu papel passa de detentor e expositor do conteúdo para mediador de discussões e direcionador dos alunos ao longo da trajetória do conhecimento, promovendo capacidades diversas dos alunos dentro de grupos bem estruturados e estimulando a aprendizagem que ocorre fora dos ambientes virtuais.
O aprendizado adaptativo permite ainda que os professores, baseados em relatórios de desempenho da turma, incrementem suas aulas com outras metodologias de aprendizado. Os professores podem, por exemplo, trabalhar pontos fracos, criando um grupo de estudos no qual se combinam alunos que se destacam em um determinado assunto com outros que o têm como ponto fraco. Dessa forma, além de desenvolver aquele assunto especificamente, os alunos desenvolvem ainda a habilidade de trabalho em grupo, de colaboração entre seus pares e de liderança.
A plataforma da Geekie está hoje aberta gratuitamente a todos os alunos que queiram se preparar para o Enem utilizando as ferramentas de diagnóstico e estudo personalizado (Leia mais sobre o Geekie Games).